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“Pegaram a nata suja do Senado”, diz Julio Campos sobre membros da CPI COVID

| Por Da Redação NMT com OD
Veterano defende investigações, mas não por gente feito Renan Calheiros e Omar Aziz. Foto - Reprodução

Em conversa com a imprensa, nesta semana, o ex-governador Julio Campos (DEM) se mostrou favorável à realização da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as ações do Governo Federal frente à pandemia do novo coronavírus (Covid-19). No entanto, afirmou que os senadores escolhidos para compô-la são “a nata suja do Senado”.

“A CPI da Covid deveria ser feita sim, mas os membros que compõem a CPI da Covid envergonham qualquer CPI. Cheio de senadores desqualificados moralmente para comandar uma CPI. Pegaram a nata suja do Senado para compor aquela comissão. Desde o quadro que foi, o presidente da Comissão envolvido, ele, sua família, com vários escândalos na saúde. O relator é público e notório conhecido no Brasil inteiro seu Renan Calheiros. E vários outros membros. Então estava na hora do Senado ter inteligência suficiente de escolher para compor essa comissão senadores de alto nível, honrados, dignos, que pudessem demonstrar ao Brasil a seriedade de seu trabalho”, disparou Julio.

A CPI é presidida pelo senador Omar Aziz (PSD-AM) e tem relatoria do senador Renan Calheiros (MDB-AL). Segundo o Correio Brasiliense, a esposa de Aziz, deputada Nejmi Aziz (PSD), e os irmãos do senador já foram presos, em 2019, por acusação de desvio de verbas públicas da saúde em operação da Polícia Federal no estado amazonense. Já Renan Calheiros tem 17 inquéritos contra ele no STF e ainda e réu em uma ação penal.

Apesar de criticar os senadores, Julio Campos também não concorda com a postura do presidente Jair Bolsonaro, e o classificou de raivoso e muito precipitado. “Ele foi um cidadão que atrapalhou muito a vacinação, não quis comprar vacina no momento certo, pregou vários tipos de tratamento precoce que não foram comprovados – apesar de muitos médicos, 1/3 dos médicos brasileiros defenderem o tratamento precoce – então é muito polêmico”, lamentou o ex-governador.

“Eu acredito que se ele tivesse um comportamento mais conciso, servisse mais a orientação dos profissionais da saúde, sua situação política e administrativa estaria bem melhor. Infelizmente nós conhecemos o gênio e o modo de agir do presidente Bolsonaro, muito precipitado, muito raivoso, isso atrapalha qualquer política de controle desse maldito vírus que já dizimou mais de 400 e tantas mil vidas no Brasil. Aqui em Mato Grosso também, por incrível que pareça, é o terceiro estado proporcionalmente que o vírus mais atacou. Só perde para dois outros estados”, finalizou.

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