A popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem apresentado sinais de declínio, conforme indicado por pesquisas recentes. Um levantamento da Genial/Quaest, divulgado em 3 de abril de 2025, aponta que 56% dos entrevistados desaprovam a gestão de Lula, um aumento em relação aos 49% registrados anteriormente. Paralelamente, a aprovação caiu de 47% para 41% no mesmo período.

Apesar dessa queda na popularidade, o cenário eleitoral para 2026 ainda permanece indefinido. A mesma pesquisa da Genial/Quaest simulou diversos cenários de segundo turno para a próxima eleição presidencial. Nos cenários avaliados, Lula lidera contra todos os potenciais adversários da direita. Contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que atualmente está inelegível até 2030, Lula aparece com 44% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro registra 40%, configurando um empate técnico dentro da margem de erro de dois pontos percentuais. 

Em outros cenários simulados, Lula também demonstra vantagem sobre possíveis candidatos da direita:

• Lula vs. Tarcísio de Freitas (Republicanos): Lula com 47% e Tarcísio com 36%.

• Lula vs. Romeu Zema (Novo): Lula com 48% e Zema com 34%.

• Lula vs. Michelle Bolsonaro (PL): Lula com 48% e Michelle com 33%.

Esses dados sugerem que, apesar da redução na aprovação, Lula ainda mantém uma posição competitiva para a reeleição. Contudo, a ausência de Bolsonaro na disputa abre espaço para novas lideranças no espectro da direita, como Tarcísio de Freitas, Romeu Zema e Michelle Bolsonaro, que podem emergir como candidatos viáveis.

É importante notar que o cenário político é dinâmico e sujeito a mudanças. Fatores como a recuperação econômica, políticas públicas eficazes e alianças políticas serão determinantes para moldar o panorama eleitoral nos próximos meses. Portanto, embora as pesquisas atuais ofereçam um retrato do momento, o desfecho da eleição de 2026 ainda é incerto e dependerá de uma série de variáveis políticas e socioeconômicas.