Três pessoas, sendo dois homens e uma mulher, flagradas em posse de notas falsas que estavam sendo utilizadas em comércios em Chapada dos Guimarães (67 km ao norte de Cuiabá) foram autuadas em flagrante pela Polícia Civil, pelos crimes de moeda falsa, associação criminosa e corrupção de menores. Dentre os presos tem um que é pastor e todos seriam amigos de infância, moradores de Cuiabá. Não foi informado qual dos detidos seria o pastor e nem de qual igreja ele faz parte.
As prisões foram efetuadas neste domingo (13) durante ação da Polícia Militar, que também resultou na prisão em flagrante de uma mulher por tráfico de drogas e corrupção de menores. Durante os trabalhos, foram apreendidas diversas notas falsas de R$ 200, além de comprimidos de ecstasy e selos de LSD.
As diligências iniciaram após as equipes da Polícia Civil e Militar receberem informações de que um grupo organizado estava aplicando golpes no comércio de Chapada dos Guimarães, utilizando notas falsas de R$ 200. Segundo informações, os suspeitos estavam em um veículo Honda City, que foi localizado pelas equipes policiais transitando na saída da cidade.
No momento da abordagem do veículo estavam os três suspeitos, dois homens de 34 e 36 anos, uma mulher de 21 e mais uma adolescente de 13 anos. Em buscas no carro, foi encontrado R$ 2,6 mil, em 13 notas de R$ 200 e no bolso da calça de um dos suspeitos mais 11 notas também de R$ 200 notadamente falsas. A mulher também entrou mais duas notas de R$ 200 que estavam em seu poder.
Questionados, os suspeitos afirmaram que o restante do grupo estava em uma residência na Aldeia da vila. No local, uma mulher de 35 anos, acompanhada da sua filha de 10 anos, foi flagrada em posse de 26 comprimidos de ecstasy, uma porção de cocaína e dois selos de LSD. As quatro pessoas foram conduzidas para a delegacia de Chapada dos Guimarães e interrogadas pelo delegado Ricardo Franco. Três suspeitos responderão pelos crimes de moeda falsa, associação criminosa e corrupção de menores. A mulher que estava na casa foi autuada por tráfico de drogas e corrupção de menores.
Segundo o delegado, o inquérito será remetido à Polícia Federal (PF) para continuidade das investigações, uma vez que o crime de moeda falsa é de atribuição federal. “Lavramos o flagrante devido à ausência de delegacia da Polícia Federal em Chapada dos Guimarães, porém o procedimento será enviado para a Polícia Federal para apuração da origem das notas falsas, assim como identificação de outros envolvidos no crime”, disse o delegado.
Pelo fato de a ocorrência envolver menores de idade, foi acionada uma equipe do Conselho Tutelar para adoção das providências cabíveis.
Fonte: Folha Max