Matheus Guedes Alves dos Reis, de 18 anos, e Luís Felipe Oliveira Guedes, de 19 anos, foram encontrados mortos na última quarta-feira (26) em Primavera do Leste, no Mato Grosso, após passarem quase uma semana desaparecidos. A Polícia Civil investiga o caso como latrocínio – roubo seguido de morte e cárcere privado.
Matheus e Luís moravam em Uberaba onde trabalhavam como autônomos. Há cerca de três semanas, foram à cidade mato-grossense para vender acessórios de automóveis e também iriam aproveitar para tirar carteira de habilitação, pois ficaram sabendo que lá seria mais barato. Porém, eles desapareceram no dia 21 de outubro.
Uma prima de Matheus e Luís contou ao g1 que os dois sempre viajavam em cidades pequenas para vender os acessórios de carro.
“Os dois viviam grudados e trabalhavam muito, de domingo a domingo. Eram muito alegres, brincavam com todo mundo e faziam todos rirem”, contou Lorrayne.
Para conseguir pagar o translado dos corpos dos jovens do Mato Grosso até Uberaba, a família chegou a promover uma vaquinha nas redes sociais.
“É muito triste, eram muito novos, tinham a vida toda pela frente”, lamentou Lorrayne.
Segundo Lorrayne, como os corpos ficaram alguns dias enterrados, não haverá velório. O sepultamento deve ser realizado por volta das 20h desta sexta-feira.
Família de jovens de Uberaba encontrados mortos no Mato Grosso faz vaquinha para ajudar no custeio do translado dos corpos — Foto: Redes Sociais
Desaparecimento
À polícia, a família disse que, no dia do desaparecimento, Matheus e Luís Felipe falaram com os parentes por volta das 17h, por mensagem e depois, às 21h, Matheus postou uma foto em uma rede social, depois disso, não deu mais notícias.
Ao entrar em contato com o hotel, os funcionários informaram aos familiares que as vítimas deixaram os objetos pessoais no quarto alugado.
O Corpo de Bombeiros realizou buscas, com auxílio de cão farejador, durante quatro horas, até encontrarem os corpos em uma área extensa de mata. O local foi periciado e os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML).
Fonte: Folha Max
