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PF e PC invadem “QG das fakes” contra governador numa casa em Cuiabá

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A Polícia Federal e a Polícia Civil de Mato Grosso deflagraram, na manhã deste sábado (01.10), mais uma fase da operação Misinform, para cumprimento de  mandado de busca e apreensão domiciliar em Cuiabá, em combate a disseminação de conteúdos falsos contra o governador Mauro Mendes (UB), candidato a reeleição. O mandado foi cumprido pela equipe da Polícia Federal com apoio da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI) da Polícia Civil. 

Durante o cumprimento da ordem judicial, foram localizados pen drives, notebooks, tablets, celulares e várias anotações que corroboram o teor da investigação, além de ser lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) contra o investigado, em virtude da localização de uma porção de maconha para consumo pessoal. A segunda fase da operação é um desdobramento da primeira etapa realizada na quarta-feira (28.09), na cidade de Rondonópolis (212 km ao sul de Cuiabá), ocasião em que também foi cumprido um mandado de busca e apreensão, resultando na apreensão de diversos aparelhos celulares, chips de telefonia móvel, cartões de memória, notebooks e material de fake news, como vídeos. 

Segundo o delegado da DRCI, João Paulo Firpo, a operação tem o objetivo de combater a desinformação e fake news, e crimes contra honra, praticados contra um dos candidatos ao governo do estado e seus familiares. “As investigações tiveram início na DRCI para apuração de fake news e, após constatação de que se tratava de crime eleitoral, o conteúdo apurado foi enviado à Polícia Federal, que tem a competência por lei para investigar delitos dessa natureza”, explicou o delegado. 

O delegado da PF em Rondonópolis, Otávio José Lima de Oliveira, destaca que a integração entre as duas instituições de Polícia Judiciária foi importante para chegar a esse resultado nesta ação de combate às fake news, especialmente no período de eleições. “Por meio da atividade conjunta foi possível alcançar o êxito em todas as diligências policiais realizadas”, disse o delegado, que destacou que o investigado foi conduzido para a Superintendência da Polícia Federal em Cuiabá para as providências cabíveis. 

Nome da operação

Misinform significa desinformação em latim.

Fonte: Folha Max

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