• 26 de dezembro de 2025
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Mercado de trigo encerra o ano com baixa liquidez e foco em leilões oficiais

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O mercado de trigo no Sul do Brasil encerra o ciclo de 2025 operando em ritmo de compasso de espera. De acordo com o relatório da TF Agroeconômica, o cenário atual é de baixa liquidez, reflexo de uma combinação entre estoques confortáveis nas indústrias, paralisações de final de ano e a cautela dos agentes frente aos próximos leilões públicos.

Rio Grande do Sul: Comercialização da safra nova atinge 44%

No mercado gaúcho, as negociações estão praticamente suspensas. O setor industrial aproveita o período para realizar limpezas técnicas e férias coletivas, reduzindo a demanda imediata. Até o momento, a comercialização da safra nova está estimada entre 42% e 44%, totalizando cerca de 1,55 milhão de toneladas.

Em termos de valores, o trigo para moagem apresenta referências entre R$ 1.100 e R$ 1.150 por tonelada nos moinhos. No Porto, o cereal é cotado a R$ 1.180 para entrega em dezembro e R$ 1.190 para janeiro. Já o trigo destinado à ração animal mantém estabilidade entre R$ 1.120 e R$ 1.130 por tonelada.

Santa Catarina: Moinhos priorizam recebimento de contratos

O cenário catarinense é de imobilidade. As poucas movimentações registradas limitam-se ao recebimento de lotes adquiridos previamente. Com a paralisação quase total das atividades industriais prevista até o início de janeiro, os compradores evitam novas aquisições.

  • Referência Vendedor: R$ 1.200 FOB.
  • Referência Comprador: Retração estratégica até o início de 2026.
Paraná: Câmbio e trigo argentino ditam tom de cautela

No estado paranaense, a estagnação é influenciada pela valorização do câmbio e pela competitividade do trigo argentino (11,5% de proteína). Com os moinhos abastecidos até o final de janeiro, as pedidas nominais giram em torno de R$ 1.250 por tonelada CIF no Norte do estado.

Nos Campos Gerais, os preços variam conforme as condições de pagamento e prazos de entrega. A expectativa do mercado paranaense está fortemente concentrada nos efeitos dos próximos leilões, que devem mobilizar as principais cooperativas da região.

Perspectivas e o papel do Pepro

A atenção dos produtores e cerealistas volta-se agora para o leilão do Pepro, que oferece 110 mil toneladas. Embora o volume seja considerado inferior à demanda potencial represada, o certame é visto como o principal catalisador para destravar o mercado nas primeiras semanas do novo ano.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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