Está marcado para o dia 23 de junho novo júri popular do réu Carlos Alexandre da Silva, acusado de matar a jovem Maiana Mariano. O homem já foi julgado, em 2016, e absolvido, mas o Ministério Público Estadual (MPE) recorreu da decisão e conseguiu anular a sentença.
No julgamento de 2016, Calos foi inocentado pelo homicídio, mas condenado a 1 ano e meio por ocultação de cadáver. Ele era réu confesso e disse que ajudou a enterrar o corpo. Ainda assim, foi absolvido no júri popular.
A nulidade do júri foi decidida pelo Tribunal de Justiça (TJMT), em 2018.
Neste período, o julgamento já foi marcado para 29 de junho de 2021 e anulado. Agora ele está na pauta de julgamentos da Primeira Vara Criminal de Cuiabá, para o próximo dia 23. Ainda há recurso em instância superior que esperam julgamentos.
Além de Carlos Alexandre, figuram como participantes do crime Rogério Silva Amorim, mandante do crime, que foi condenado a 20 anos de prisão. Também foi condenado Paulo Ferreira Martins, que recebeu pena de 18 anos por executar a estudante.
O caso
Maiana Mariano foi morta por asfixia no dia 21 de dezembro de 2011. Porém, os restos mortais dela só foram encontrados no dia 25 de maio de 2012, enterrados em uma chácara na região da Ponte de Ferro, no Coxipó do Ouro, em Cuiabá.
Segundo o processo, o crime foi cometido por Paulo e Carlos Alexandre, que teriam sido contratados por R$ 5 mil.
Rogério e a esposa Calisangela Moraes de Amorim seriam os mandantes, motivados por um relacionamento extraconjugal entre ele e a adolescente.
No dia do crime, a vítima teria ido até o banco descontar um cheque de R$ 500 a mando do empresário e foi instruída a levar o dinheiro ao chacareiro que estaria esperando ela no local onde foi morta.
Na época, ela pilotava uma motocicleta, presente que ganhou de Rogério.
