• 26 de novembro de 2025
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Controle da cigarrinha-das-raízes se torna prioridade para preservar produtividade e rentabilidade da cana-de-açúcar

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A cigarrinha-das-raízes (Mahanarva spp.) tem se consolidado como uma das principais ameaças aos canaviais brasileiros, com potenciais perdas de até 50% na produtividade por hectare. As condições climáticas irregulares e o avanço de pragas vêm exigindo maior eficiência no manejo da cultura, especialmente em regiões de alta produtividade.

Além dos danos diretos à planta, o inseto é vetor da escaldadura das folhas, doença bacteriana que afeta a absorção de água e nutrientes, comprometendo o desenvolvimento e a qualidade da matéria-prima. Diante desse cenário, tecnologias modernas e de alta performance têm se mostrado essenciais para manter a sanidade e o desempenho dos canaviais.

Perdas econômicas expressivas preocupam o setor

De acordo com o engenheiro agrônomo e gerente de Marketing Regional da IHARA, Marcos Vilhena, o controle tardio ou ineficiente da cigarrinha pode gerar impactos financeiros severos.

“Em regiões de alta produtividade, como Ribeirão Preto, a queda pode representar prejuízos superiores a R$ 4.500 por hectare. Em áreas mais críticas, o rendimento pode cair até 80% no TCH (Toneladas de Cana por Hectare)”, explica.

Essas perdas reduzem a rentabilidade das usinas e dos produtores, afetando o equilíbrio industrial e econômico do setor sucroenergético.

Do campo à usina: efeitos diretos na qualidade da cana

Os impactos da cigarrinha atingem toda a cadeia produtiva da cana-de-açúcar. As ninfas sugam a seiva das raízes, enquanto os adultos injetam toxinas nas folhas, provocando amarelecimento, seca e morte dos colmos. Isso reduz o teor de sacarose, aumenta a quantidade de fibra e dificulta a extração industrial.

Colmos danificados também favorecem o ataque de fungos e bactérias, elevando o risco de podridão vermelha e contaminação durante o processamento industrial do açúcar.

Fatores que favorecem o avanço da cigarrinha

A colheita mecanizada de cana crua — que mantém a palha sobre o solo, aumentando a umidade — cria condições ideais para o desenvolvimento da praga. Além disso, algumas variedades de cana são naturalmente mais suscetíveis à cigarrinha, o que reforça a importância de um monitoramento constante e manejo integrado.

Manejo integrado e tecnologia como aliados do produtor

Para reduzir os danos, estratégias de manejo integrado têm sido fundamentais. Isso inclui:

  • Uso de mudas sadias e de alta qualidade;
  • Monitoramento frequente das áreas;
  • Rotação de ingredientes ativos para evitar resistência dos insetos.

“O uso contínuo de um mesmo inseticida favorece a sobrevivência de indivíduos tolerantes”, explica Vilhena. “Por isso, desenvolvemos soluções com múltiplas moléculas e modos de ação complementares, como o MAXSAN, que atua em todas as fases do inseto — ovos, ninfas e adultos.”

MAXSAN: tecnologia com duplo modo de ação e controle prolongado

O inseticida MAXSAN, desenvolvido pela IHARA, tem se destacado por seu duplo modo de ação — sistêmico e translaminar. Sua formulação exclusiva no Brasil proporciona efeito ovicida e de choque, com absorção rápida pela planta e controle tanto por ingestão quanto por contato.

Essa tecnologia garante proteção duradoura e redução significativa da população da praga, inclusive no ciclo seguinte, favorecendo a recuperação do potencial produtivo dos canaviais.

“Nosso objetivo é oferecer soluções modernas e eficazes, que garantam o controle das pragas e preservem a qualidade da cana, assegurando a rentabilidade de produtores e usinas”, conclui Vilhena.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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