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Em Berlim, o Mapa reforça compromisso com o desenvolvimento de uma bioeconomia sustentável e transformadora

O Mapa reiterou seu compromisso, em Berlim, com o desenvolvimento de uma bioeconomia sustentável e transformadora. De 15 a 18 de janeiro, ministros da Agricultura e autoridades do setor de 60 países estiveram reunidos no 17º Fórum Global de Alimentação e Agricultura (GFFA). O objetivo do encontro foi discutir como a bioeconomia pode contribuir para o desenvolvimento de uma agricultura sustentável e quais os esforços necessários para que a comunidade global atinja o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 2, Fome Zero, até 2030.

Durante a conferência ministerial, que encerrou oficialmente as atividades do Fórum no dia 18 de janeiro, as autoridades formalizaram uma proposta global para o desenvolvimento de uma bioeconomia sustentável e transformadora. O documento propõe mudança de paradigma para o setor, fomentando uma agricultura que caminhe em direção a uma economia circular sustentável, resiliente e inclusiva, baseada em recursos renováveis, que respeite os limites ecológicos e assegure a segurança alimentar.

Na carta, eles reconhecem que essa transformação deve andar de mãos dadas com a implementação dos ODS e comprometem-se a promover uma produção de biomassa mais sustentável na agricultura, no setor florestal, na aquicultura e na pesca, acelerando a implementação da Agenda 2030 em linha com o Pacto para o Futuro.

Em sua fala, o secretário de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Mapa (SDI), Pedro Neto, que representou o ministro Carlos Fávaro nas atividades do Fórum e chefiou a delegação brasileira, destacou as políticas públicas e iniciativas desenvolvidas no país que promovem um modelo agrícola inovador e resiliente, capaz de se adaptar às mudanças climáticas, promovendo a segurança alimentar em conformidade com a preservação da biodiversidade.

“Por décadas, a produção agrícola do Brasil cresceu de forma impressionante, ajudando a reduzir a pobreza e garantindo a segurança alimentar para nossa nação e mercados globais. Graças ao desenvolvimento de estratégias para novas cultivares, à adoção de novas tecnologias e práticas que promovem a saúde do solo, o armazenamento de água, a irrigação sustentável e a conversão de pastagens degradadas, aumentamos nossa capacidade da agricultura e pecuária brasileiras, que seguem se adaptando às mudanças climáticas. Com isso, o Brasil passou de importador de alimentos para o maior exportador líquido de produtos agrícolas globalmente. Alimentamos milhões e contribuímos, significativamente, para a segurança alimentar global”, ressaltou Neto.

A AGRICULTURA BRASILEIRA EM DESTAQUE

No dia 17 de janeiro, representantes de diferentes países puderam conhecer as tecnologias empregadas, bem como os resultados obtidos e os desafios atuais do governo brasileiro para o desenvolvimento econômico, social e ambiental na agropecuária do país. A apresentação, ocorrida durante o painel “Diversidade à ação: Colaboração global para alcançar uma bioeconomia sustentável na agricultura”, ficou a cargo do secretário da SDI.

Organizado pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), o painel teve por objetivos discutir como a bioeconomia contribui para o desenvolvimento sustentável em quatro países de diferentes continentes e o que vem sendo feito para promovê-la. Pretendeu, ainda, identificar semelhanças e diferenças entre as bioeconomias e as oportunidades de ações conjuntas (parcerias, sinergias e colaboração) para promover um avanço global do tema.

Na sequência, Neto participou de uma mesa-redonda com os ministros presentes ao evento, que discutiram aspectos relevantes na presidência do Brasil no G20, como a Iniciativa sobre Bioeconomia do G20 e a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza. No encontro, também foi debatida a preparação do Brasil para a COP 30, reforçando o protagonismo do país em temas globais de sustentabilidade e a liderança na promoção de uma agricultura sustentável, inovadora e integrada aos desafios globais de segurança alimentar e desenvolvimento econômico.

Na oportunidade, o secretário se reuniu com o ministro da Agricultura do Congo, Grégoire Mutshail Mutomb, para discutir possibilidades de cooperação do Brasil com o país, em especial na cultura do milho.

A comitiva brasileira contou também com o adido agrícola na Alemanha, Eduardo Sampaio Marques, o secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais (SCRI/Mapa), Marcel Moreira Pinto, e com representantes dos Ministérios das Relações Exteriores (MRE), do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).

Informações à imprensa
Imprensa@agro.gov.br

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

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