A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta sexta-feira (12), a Operação Ártemis IV para reprimir a aquisição e o armazenamento de material de abuso sexual infantojuvenil. A ação ocorreu em Barra do Garças, onde foi cumprido um mandado de busca e apreensão expedido pela 2ª Vara Criminal da Comarca local.

De acordo com a investigação, o suspeito utilizava serviços de nuvem para armazenar os arquivos ilícitos. O objetivo da operação foi colher novas provas para o inquérito em andamento. O material apreendido será periciado, e o investigado poderá responder pelos crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Embora a legislação ainda adote o termo “pornografia” infantil, a Polícia Federal destacou que a nomenclatura internacional mais adequada é “abuso sexual” ou “violência sexual contra crianças e adolescentes”, termos que traduzem a gravidade e o impacto desse tipo de crime.

Alerta à sociedade

A corporação reforçou o alerta a pais e responsáveis sobre a necessidade de monitorar e orientar o uso da internet por crianças e adolescentes. O acompanhamento das atividades virtuais, a conversa aberta sobre riscos e a atenção a sinais de mudança de comportamento — como isolamento repentino ou segredo no uso de celulares e computadores — são medidas essenciais de prevenção.

“A informação continua sendo um instrumento capaz de salvar vidas”, destacou a PF, ao orientar que crianças e adolescentes devem ser encorajados a pedir ajuda diante de contatos suspeitos em ambientes virtuais.