Sargento Telles propõe ampliação do horário da Farmácia Municipal para atender trabalhadores Em Primavera
Parlamentar defende medida como estratégia para reduzir abandono de tratamentos e garantir mais dignidade no acesso aos medicamentos fornecidos pelo SUS Foto: Assessoria
O vereador Sargento Telles (PRD), líder do prefeito Sérgio Machnic (PL) na Câmara Municipal de Primavera do Leste, apresentou uma indicação solicitando ao Executivo a ampliação do horário de funcionamento da Farmácia Municipal. A proposta visa atender principalmente a população economicamente ativa, que encontra dificuldades para retirar medicamentos durante o expediente comercial.
“Estamos falando de pessoas que trabalham o dia inteiro e não conseguem buscar os remédios que têm direito. Isso compromete o tratamento de doenças crônicas e representa um risco à saúde pública. A nossa sugestão é simples: estender o horário ou abrir em dias alternativos para garantir que ninguém fique sem atendimento”, afirmou o vereador na tribuna.
A Farmácia Municipal é responsável pela distribuição gratuita de medicamentos básicos dentro da rede pública de saúde, e seu funcionamento está restrito aos dias úteis, em horário administrativo. Criada na década de 1990, a unidade foi projetada para uma realidade urbana bastante distinta da atual. Hoje, Primavera do Leste conta com 92.927 habitantes, segundo estimativa oficial do IBGE para 2024, e se consolida como um dos principais polos de crescimento populacional e econômico de Mato Grosso.
Segundo Sargento Telles, a adequação do horário é uma medida de justiça social. O vereador sugere que a Prefeitura estude a implantação de escalas de revezamento entre servidores ou plantões estratégicos, como já ocorre em outros municípios. “Não se trata apenas de melhorar o atendimento, mas de garantir que o direito ao acesso ao medicamento não dependa da sorte ou da disponibilidade de tempo do paciente”, pontuou.
A indicação foi encaminhada ao prefeito Sérgio Machnic e à secretária municipal de Saúde, Laura Leandra, que devem avaliar a viabilidade da medida. Telles destacou ainda que a proposta tem baixo impacto orçamentário, mas alto retorno social. “Se evitarmos que um paciente desista do tratamento, já será um avanço significativo. É com medidas como essa que humanizamos o serviço público e aproximamos o poder público da realidade da população.”