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Mato Grosso já tem seis casamentos por “videoconferência” na pandemia

| Por Da Redação NMT com G1
O casal, Cícero da Silva, de 51 anos, metalúrgico, e Luzia Lopes, de 66 anos, são exemplos de um casal mato-grossense que aderiu ao moderno modelo de troca de alianças... Foto - Reprodução

O casal Cícero da Silva, de 51 anos, metalúrgico, e Luzia Lopes, de 66 anos, servidora pública, que mora em Tabaporã, a 674 km de Cuiabá, se casaram por videoconferência.

Os dois eram divorciados, ele há mais de 20 anos e ela há 4 anos, quando começaram a namorar e resolveram se casar. Por causa da pandemia, a data do casamento foi alterada algumas vezes.

Até que decidiram que a cerimônia no civil seria diferente.“Minha esposa falou: nosso casamento vai ser virtual agora. Eu não acreditava. Falei que isso não existia”, disse Cícero.

“Meu filho foi minha testemunha e a filha dele foi testemunha dele. Foi uma coisa que causou muita emoção. Tudo foi diferente em plena pandemia”, explicou Luzia.

O casamento de Cícero e Luzia no civil foi o primeiro em Mato Grosso por videoconferência. Depois foram registrados outros cinco no estado, sendo quatro em Primavera do Leste e um em Cuiabá, do casal Alexsandro Passos, motorista, e Alessandra Passos, auxiliar administrativa.

Eles namoraram há 15 anos e tiveram um filho. Depois, se separaram. Mas o cupido deu um jeitinho de uni-los novamente e há 5 anos estão morando juntos. Só faltava oficializar a união.

“Em dezembro perdemos meu sogro e um dos sonhos dele era ver a única filha mulher, casada oficialmente”, conta Alexsandro.

“Foi emocionante, mas diferente, porque a gente tinha uma expectativa e, por fim, acabou sendo outra, mas foi gostoso, porque é aquela expectativa de enfim vou estar casada. Por que até então você se sente casada, mas não é a mesma coisa”, conta Alessandra.

Os cartórios têm se surpreendido com a aceitação dos noivos, por essa modalidade de casamento civil por videoconferência.

“A aceitação dessa celebração de forma virtual é de mais de 90%. É raro o casal do noivos que não aceita fazer dessa forma. A videoconferência fica gravada, as pessoas têm que ser identificadas, todos recebem um link com antecedência e aí fazemos como se fosse uma chamada”, diz Velenice Almeida, presidente da Associação dos Cartórios.

Quanto ao casamento no religioso a previsão é que demore mais um pouco. “Eu já tinha pré-alugado um espaço para fazermos um almoço, aí devido à pandemia e tudo mais, muitos decretos, a gente resolveu adiar para quando estiver tudo normalizado”, conta Alexsandro.

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