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VACINAÇÃO | Governo de MT reitera que municípios são responsáveis por lentidão

| Por Da Redação NMT com Diário de Cuiabá
Com o vizinho Mato Grosso do Sul na liderança nacional, Mato Grosso segue nas piores posições de eficácia de imunização, só à frente do Amapá. Foto - Reprodução

Segundo estado que proporcionalmente menos vacinou contra a Covid-19 no país até aqui, Mato Grosso diz que as doses recebidas do Ministério da Saúde estão dentro do esperado, mas que há descompasso entre a aplicação das vacinas pelas prefeituras e a alimentação do sistema.

Com 10% da população adulta tendo recebido a primeira dose de uma das vacinas contra o novo coronavírus até sábado (10), de acordo com dados do consórcio de veículos de imprensa, o estado fica na penúltima colocação de uma lista que é liderada por seu vizinho Mato Grosso do Sul, com 18,9%, seguido por Rio Grande do Sul (18,3%) e Bahia (17,2%).

Mato Grosso, que só está à frente do Amapá, que vacinou 9,9%, recebeu até agora 618.760 doses das vacinas contra a Covid-19 e distribuiu às regiões 617.084 doses, ou 99,7% dos imunizantes recebidos, de acordo com a Secretaria Estadual da Saúde.

A pasta informou que cabe às prefeituras a retirada das vacinas nos escritórios regionais, a aplicação das doses e a alimentação das informações no sistema oficial do Ministério da Saúde.

“Já foi identificado que existe um descompasso entre a realidade da aplicação da vacina e a alimentação do sistema de vacinação com os registros oficiais. Os municípios irão intensificar o trabalho para inserir os dados no sistema do Ministério da Saúde”, diz trecho de comunicado da secretaria enviado à Folha.

Na sexta, o Estado era o último colocado, com 9,1% da população adulta vacinada. Em relação à segunda dose, o estado também está nas últimas colocações, com 3,2%, mas deixa outros quatro estados para trás -Goiás (3,1%), Maranhão e Piauí (com 3% cada) e Acre (2,6%).

Conforme dados do consórcio, receberam a primeira dose no estado 256.421 pessoas e, a segunda dose, 81.453. Ainda segundo o estado, as equipes da saúde se esforçam para que a distribuição das vacinas aos 14 polos regionais de saúde ocorra em no máximo 48 horas, “levando em consideração o recebimento das doses, a conferência, o encaixotamento e a pactuação referente ao número de doses que devem ser encaminhadas aos municípios”.

Já existe, por parte dos municípios, contudo, o receio da chegada ou não de vacinas para aplicar a segunda dose aos grupos prioritários. Até a semana passada, por exemplo, Cuiabá estava com 72% das doses aplicadas, de acordo com a Secretaria da Saúde da capital.

Com a chegada de 22 mil novas doses, na sexta-feira o índice de aplicação caiu para 63%. Dessas novas vacinas, 2.000 são para aplicação da primeira dose e, o restante, para segunda -cuja aplicação começará na próxima semana.

Aplicar mais doses, fazendo elevar o índice, gera receio pelo fato de a administração não saber exatamente quando serão entregues novos lotes de imunizantes.

Por isso, e também devido ao tempo necessário para a aplicação da segunda dose da Coronavac -21 a 28 dias após a primeira dose-, há uma reserva para garantir a imunização de todos, segundo a pasta.

 

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