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Bolsonaro é machão com BB e “tchutchuca” com Carlos

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Ninguém discorda, até mesmo o PT, que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) pegou um abacaxi nas mãos. A própria presidente do partido vermelho, deputada federal, Gleisi Hoffmann (PT), abordou a quebradeira e os desempregos acumulados no Brasil e não teve a audácia de ainda colocá-los na conta do atual presidente. Segundo ela, foi o “golpe” dado na ex-presidentE, Dilma Rousseff (PT), que desencadeou tudo isso.

Tirando a politicagem de Gleisi de lado, já que a economia já vinha degringolando muito antes, aliás, muito mais pela entrada do que pela saída de Dilma, a verdade é que o atual presidente ainda está sim dentro daquele período de aceitação que todos dão a um gestor que recém-assumiu uma casa desarrumada. Mas o presidente, ao menos, deveria respeitar o “luto” das famílias que passaram a viver de favor de amigos e familiares e tratar com um pouco mais de seriedade a posição que alcançou.

Não é possível que o país seguirá em campanha eleitoral por quatro anos. Bolsonaro, de fato, quebrou todos os prognósticos, venceu uma eleição somente com redes sociais e com a pauta rasa da moralidade, mas já chega. A cada dia que passa, seja para quem assuma ou não isso, está difícil imaginar que o atual presidente seja o homem a se levantar e ir até a proa para apontar o caminho de um navio que jogaram a bússola fora faz tempo.

Nesta semana, o presidente da República usou de seu nobre tempo para chamar a direção do Banco do Brasil para discutir e exigir a retirada de um vídeo oficial da instituição financeira (veja no fim da matéria) que se utilizava de um linguajar comum entre os homossexuais para dialogar com a juventude e incentivar o relacionamento financeiro desta faixa etária com o banco. Caiu o diretor de marketing, retirou-se a propaganda do ar, Bolsonaro conseguiu o que queria e o que mudou na casa do “seo” Zé? Nada. Aliás, se o “seo” Zé for pai do tal diretor de marketing o que mudou foi saber que o filho é mais um dos milhões de desempregados do país.

Já fazem cinco dias que o assunto mais comentado em Brasília, mesmo com a efervescente aprovação da Reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, é a briguinha virtual entre o vice, Hamilton Mourão, e o vereador e filho do presidente, Carlos Bolsonaro. Aliás, se o atual chefe da República se perturba tanto com um vídeo feito o do Banco do Brasil e se o que aparenta é tão ou mais importante daquilo que realmente é pra si, porque não deu um toque no filho sobre o excesso de fofice das fotos que o mesmo tira com o primo, Léo ïndio?

Nitidamente, as imagens passam do limite do aceitável no que tange a apenas carinho de um “macho” testosterônico para outro, sobretudo em se tratando de uma família de ogros. Isso não era para ser pauta e sequer estar sendo trazida à tona pelo NMT ou qualquer veículo de comunicação em relação a um presidente da República, mas é o próprio Jair Bolsonaro que, sozinho, se arrasta pra esse lugar. O capitão da reserva, que hoje mora no Palácio da Alvorada, não foi o homem responsável por trazer o país ao calvário atual, mas precisa ter dignidade, já que se julga tão patriota, de pedir o boné e dar lugar pra outro caso não saiba como resolver a questão. A fórmula tenebrosa e desumana de tirar ainda mais recursos da mão do contribuinte só vai desunir e enraivecer ainda mais um país já tomado pelo ódio.

Fotos carinhosas entre os primos circulam pelas redes sociais

 

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