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Mães de garoto morto e de suspeito mantém relacionamento homoafetivo

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O garoto Otávio Henrique da Silva Nunes, de 13 anos, que foi assassinado com 11 facadas na frente do irmão de 8 anos, na manhã desta quarta-feira (11), em uma quitinet em Sinop (500 km de Cuiabá), já conviveu com o assassino, um adolescente de 16 anos. As mães de ambos os envolvidos na tragédia, ou seja, do autor das facadas e da vítima, eram companheiras, vivendo numa relação homoafetiva. 

De acordo com a mãe de Otávio, o suspeito já havia ameaçado cortar o pescoço do filho dela, motivo pelo qual pediu à companheira que arrumasse outro lugar para o o rapaz morar. Em entrevista à TV Vila Real, a mãe de Otávio Henrique afirma que ele era constantemente assediado pelo filho de sua companheira. Ainda conforme a mãe, o garoto era calmo, gostava de ficar em casa e no celular.  “Foi uma covardia o que ele fez”, disse. 

Segundo a Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec), o enor teve a vida interrompida de forma precoce com pelo menos 11 facadas. O suspeito foi apreendido com as roupas sujas de sangue e ao ser ouvido junto à Polícia Civil, confessou o crime com frieza, sem demonstrar arrependimento pelo crime brutal. 

A mulher relatou que o suspeito teria abusado sexualmente de outra criança. “Ele contou para o meu menino mais velho que veio fugido do Comando Vermelho, por ter molestado outra criança, de cinco a seis anos. A mãe dele veio e alugou uma casa para as bandas de Fortaleza, eu não sabia de nada, ja tinha casado”, contou a mulher durante a entrevista à emissora. 

“Quando meu filho me contou, chamei o menor infrator para conversar e disse: olha quero você longe dos meus filhos”, revelou ela. Com isso, o menor infrator foi impedido de entrar na quitinete onde a família mora e ficou revoltado. 

Na manhã desta quinta-feira, o suspeito pulou o muro e invadiu o quarto das crianças. Em seguida, esfaqueou e matou a vítima enquanto dormia. O irmão mais novo dormia ao lado e presenciou o crime. A Polícia Civil apura o crime de homicídio.

Fonte: Folha Max

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