• 30 de janeiro de 2025
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Encontros Políticos e Estratégias para 2026.

Na penúltima semana de janeiro, Rondonópolis consolidou sua posição como um dos principais centros de articulações políticas, refletindo as movimentações estratégicas para as eleições de 2026 em Mato Grosso.

O protagonista desse cenário foi Zé Márcio Guedes, que intensificou seus esforços para angariar o apoio das principais lideranças da região sudeste mato-grossense.

Seu objetivo é claro: fortalecer seu próprio projeto político e, ao mesmo tempo, impulsionar a candidatura de Wellington Fagundes ao Governo Estadual.

Fagundes, mesmo experiente, fala de seus planos com a energia e o entusiasmo de um político em início de carreira, ao falar sobre seus planos para o futuro.

Sua postura determinada e carismática tem atraído olhares, consolidando-o como um dos nomes mais fortes na disputa ao governo.

Simultaneamente, a figura do empresário Neles Farias desponta no ambiente político, ainda em fase de consolidação de sua identidade pública. Recentemente, reuniu-se com destacados líderes, incluindo o Prefeito de Rondonópolis, Claúdio Ferreira (PL), alimentando rumores sobre sua possível candidatura à Assembleia Legislativa em 2026.

Embora ainda não seja oficialmente filiado ao Partido Liberal (PL), sua proximidade com o grupo gerou grandes expectativas, movimentando os bastidores do partido.

Nos corredores do poder, circulam informações de que ao menos cinco candidatos do PL de Rondonópolis, incluindo três dos quatro vereadores em exercício, pretendem concorrer ao legislativo estadual.

Esse cenário coloca Zé Márcio e, potencialmente, Neles Farias como figuras centrais na configuração política em evolução.

O Mato Grosso, marcado por uma forte presença de direita sustentada pelo pujante agronegócio, se transforma em um campo fértil para o futuro.

O Partido Liberal (PL), em ascensão, passou de oito prefeituras em 2020 para 22 em 2024, conquistando cidades-chave como Rondonópolis, Cuiabá, Sinop, Primavera do Leste e Várzea Grande.

Esse crescimento coloca o PL em uma posição estratégica, criando grandes expectativas para as eleições de 2026.

Diante desse avanço, aqueles que almejam ser candidatos na próxima eleição de 2026 e não pertencem ao PL precisam repensar suas estratégias.

O tradicional “Plano B” já não é suficiente, e surge a necessidade de uma nova estratégia – um “Plano NOVO” – capaz de se ajustar à complexidade deste ambiente político.

Por outro lado, o Partido NOVO enfrenta desafios internos significativos. Recentemente, o partido revisou suas regras de uso do Fundo Eleitoral, mas ainda precisa realizar ajustes substanciais para que seus candidatos possam competir em pé de igualdade com os grandes partidos.

Essa limitação pode afastar novas lideranças que buscam se inserir na onda conservadora da direita, mas que não terão espaço no PL.

O panorama político, tanto em Rondonópolis quanto em todo o Mato Grosso, está em transformação.

As lideranças já se movimentam com a intenção de garantir seus espaços na disputa de 2026, e as alianças que se formarem agora poderão determinar o futuro da política local e estadual.

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