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Cofre com quase R$ 1 milhão, 11 armas e barcos são confiscados pela PF

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A 2ª fase da Operação Jumbo, deflagrada nesta quinta-feira (22) pela Polícia Federal, apreendeu 11 armas de fogo – entre carabinas, pistolas, revólveres e uma espingarda. As diligências apuram a atuação de uma organização criminosa suspeita de lavagem de dinheiro obtido do tráfico de drogas.

Segundo informações da Polícia Federal, foram apreendidas 3 carabinas, 2 revólveres, 4 pistolas Taurus, 1 espingarda e 1 pistola calibre 380. O empresário Michel Padilha da Silva, considerado o principal alvo da operação deflagrada nesta quinta-feira, tinha em sua posse 1 carabina, 1 espingarda, 2 pistolas e 1 revólver, ambos da marca Taurus.

A Semear Comércio, Importação e Exportação, alvo da operação, possui duas unidades em Mato Grosso – uma em Campo Novo do Parecis (400 KM da capital), e outra em Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá. Ambas possuem como sócio Michel Padilha da Silva, segundo consulta à Receita Federal. Ele foi preso ao tentar escapar dos agentes, em Várzea Grande.

Além das armas, também foram apreendidos com o empresário R$ 749,9 mil. Já na Semear Comércio, Importação e Exportação, a Polícia Federal encontrou barcos, jet-skis e anotações.

O empresário também é suspeito de ser um dos integrantes do grupo que executou a tiros o também empresário Wagner Florêncio Pimentel, de 47 anos, morto em Cuiabá em fevereiro de 2019. Ele teria agido com a própria ex-esposa da vítima, Keila Catarina de Paula, sua amante, numa suposta ação com indícios de “queima de arquivo”, tendo em vista que Pimentel era apontado como o líder de uma organização criminosa revelada na Operação Crédito Podre.

Michel Padilha da Silva ainda esteve envolvido num esquema de licitações na Câmara de Vereadores de Cuiabá entre os anos 2007 e 2008.

OPERAÇÃO JUMBO

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira a 2ª fase da Operação Jumbo, que tem o objetivo de desarticular uma organização criminosa voltada ao tráfico de drogas responsável pela movimentação de vultuosas quantias de dinheiro. Os lucros eram inseridos no sistema financeiro se valendo de postos de combustíveis, mineradora e transportadora.

Os alvos são suspeitos de terem movimentado pelo menos R$ 50 milhões com o esquema. Os policiais cumpriram 23 mandados de busca e apreensão, nove mandados de prisão preventiva, além do sequestro de diversos bens nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Cáceres, Alta Floresta, Mirassol D`Oeste, Pontes e Lacerda, Palmeira D`Oeste (SP), Boa Vista (RR) e Mucajaí (RR).

Todos os mandados foram expedidos pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá. A deflagração da 2ª fase da Operação Jumbo decorreu principalmente das análises dos celulares dos investigados, apreendidos na 1ª fase da operação, notadamente do celular do líder da organização criminosa, tendo sido identificadas outras pessoas físicas e jurídicas atuantes nas práticas criminosas, não reveladas na fase inicial das investigações.

Quatro postos de combustíveis foram sequestrados por determinação judicial nas duas fases da operação. Os investigados nessa 2ª fase da Operação Jumbo poderão responder pelos crimes de lavagem de capitais (art. 1º, caput, da Lei nº 9.613/98) e organização criminosa (art. 2º, caput, da Lei nº 12.850/13), cujas penas somadas podem ultrapassar 18 anos de prisão. As investigações e diligências contra o tráfico de drogas continuam, com especial atenção à prisão das lideranças e à descapitalização de organizações criminosas.

Fonte: Folha Max

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