Mercado de trigo mantém ritmo lento no fim de 2025 com negociações travadas
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Mercado de trigo segue com pouca movimentação
O mercado de trigo brasileiro apresenta ritmo reduzido na reta final de 2025, com operações limitadas e baixa disposição de compra. Segundo a TF Agroeconômica, mesmo com avanço da colheita e ajustes pontuais de preços, a liquidez permanece restrita nas principais regiões produtoras do país.
No Rio Grande do Sul, os moinhos trabalham com valores entre R$ 1.100,00 e R$ 1.150,00, enquanto no porto as indicações chegam a R$ 1.180,00 para dezembro e R$ 1.190,00 para janeiro. O trigo destinado à ração mantém preços próximos de R$ 1.120,00 a R$ 1.130,00, e o valor ao produtor em Panambi permanece em R$ 54,00, sem expectativa de mudança no curto prazo.
Santa Catarina: negociações travadas e volumes em colheita
Em Santa Catarina, o mercado segue travado, influenciado pela preparação dos moinhos para o período de férias e pelo recebimento de lotes ainda ligados à colheita.
As negociações acontecem em pequenos lotes, com preços entre R$ 1.100,00 e R$ 1.120,00 FOB, enquanto ofertas de R$ 1.130,00 a R$ 1.150,00 CIF não encontram vendedores.
Para os produtores, os valores pagos se mantêm estáveis em algumas regiões e apresentam pequenas correções em outras, variando entre R$ 60,00 e R$ 66,00 por saca.
Paraná: importações ganham espaço e pressionam o mercado interno
No Paraná, a movimentação também é limitada pelo ritmo de fim de ano. As indicações dos moinhos oscilam entre R$ 1.170,00 e R$ 1.250,00 CIF, enquanto os vendedores mantêm pedidos entre R$ 1.200,00 e R$ 1.250,00 FOB.
O trigo importado ganha espaço, com preços entre US$ 240 e US$ 260, oferecendo vantagem frente ao produto nacional.
A atualização de custos pelo DERAL reduziu perdas para os produtores, que recebem R$ 63,73 por saca, mas ainda abaixo dos níveis que garantiram margens positivas no início da temporada.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio






