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Ex-assessor da ALMT é preso por tráfico e faz ameaça contra PMs em MT

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Um ex-assessor parlamentar da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) foi preso no final da noite de sexta-feira (4), suspeito de tráfico de drogas, na região do Residencial Coxipó, em Cuiabá. Heverson Pedro Pinheiro de Moura teria resistido à prisão e chegou a ameaçar os policiais militares afirmando que trabalhava com um deputado e que a equipe sofreria as consequências de sua detenção. 

De acordo com o boletim de ocorrência, um morador denunciou uma movimentação suspeita na residência de Heverson. Os policiais militares fizeram uma vigilância no local e flagraram por diversas vezes pessoas no local que eram atendidas pelo suspeito. Todos recebiam algo do ex-assessor e saíam rapidamente. 

Os policiais então abordaram um homem, de bicicleta, que estava em frente a residência. Com ele, foram encontrada uma porção de substância análoga a cocaína. Ao ver a polícia, Heverson jogou fora uma sacola e correu para o quintal da casa. Os agentes perceberam que tratava-se de porções de maconha e determinaram que o ex-assessor voltasse para fora de casa, mas não foram obedecidos. 

Os policiais então entraram na residência e fizeram a abordagem no ex-assessor. Na residência, foram encontrados vários recortes de sacolas plásticas, além de resquícios de maconha, em um corredor, onde Heverson foi abordado. Ao ser questionado se havia outras drogas na casa, ele confessou que sim. 

 Em um colchão, os policiais acharam um tablete de maconha. Na casa, foram encontradas uma balança de precisão, duas tesouras, um caderno de anotações, uma faca, além de vários recortes de sacolas plásticas. Em uma gaveta, a polícia achou R$ 231 em dinheiro, além de munições calibre .22 intactas. 

Quando foi informado pelos policiais de que seria detido e encaminhado para o CISC, Heverson ficou bastante alterado e resistiu a prisão, tendo que ser algemado. Ele afirmou que trabalhava como assessor de deputado estadual e passou a ameaçar a equipe, dizendo que eles sofreriam as consequências de estarem o detendo. 

Heverson trabalhava na Assembleia Legislativa, mas foi exonerado em 1° de fevereiro deste ano. Ele tinha salário de quase R$ 6 mil e estava lotado inicialmente no gabinete do deputado estadual João Batista (PP), mas posteriormente foi remanejado para a presidência da Casa de Leis. 

Fonte: Folha Max

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