Politec identifica mais três corpos em cemitérios clandestinos de Rondonópolis; total chega a sete vítimas
Vítimas foram localizadas em áreas de mata usadas por facções criminosas; identificação ocorre por DNA e digitais Foto: Reprodução
A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) confirmou nesta semana a identificação de mais três corpos encontrados em cemitérios clandestinos de Rondonópolis. Com isso, já são sete as vítimas oficialmente identificadas entre as ossadas localizadas na cidade desde fevereiro.
Segundo o coordenador regional da Politec em Rondonópolis, Rubens Pereira, os três últimos identificados foram localizados na região do Morro do Gavião, na Rodovia do Peixe. São eles:
-
Bruno Henrique da Conceição Silva – identificado por DNA
-
Carlos Alessandro da Silva Cirilo – identificado por DNA
-
Márcio Barboza Guimarães – método de identificação não divulgado
Em fevereiro, em uma área de mata na Vila Goulart, as equipes encontraram 11 corpos enterrados. As buscas começaram após o desaparecimento de Pollicarpo Ferreira Alves, de 38 anos, visto pela última vez em dezembro de 2024. Ele foi identificado entre as ossadas, assim como:
-
Pollicarpo Ferreira Alves – 38 anos, por DNA
-
Luiz Otávio de Souza – 25 anos, por impressão digital
-
Carla Bruna da Silva Lima – 35 anos, por impressão digital
-
Romário Batista dos Santos – 33 anos, por DNA
Devido ao avançado estado de decomposição, parte dos corpos foi encaminhada a Cuiabá para exames de DNA. O processo de identificação é feito por meio do cruzamento com amostras de familiares de desaparecidos registradas no Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG).
A Politec orienta parentes de pessoas desaparecidas a procurar uma unidade de Medicina Legal para realizar a coleta de material genético, procedimento simples e indolor. O exame pode ser feito por ascendentes (pai ou mãe), filhos ou mais de um irmão da vítima.