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Acusados de matar tenente do Bope serão julgados nesta quinta

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Prestes a completar 5 anos desde que o tenente do Batalhão de Operações Especiais (Bope) Carlos Henrique Scheifer foi morto em ação, os acusados pelo assassinato serão julgados. Está marcada para a tarde desta quinta-feira (24) a sessão para julgamento na 11ª Vara Criminal de Justiça Militar.

Sentam no banco dos réus os policiais militares cabo Lucélio Gomes Jacinto, que atirou contra o colega de farda, o 3º sargento Joailton Lopes de Amorim e o soldado Werney Cavalcante Jovino.

A sessão será presidida pelo juiz Marcos Faleiros que fará o julgamento juntamente com Conselho Militar formado por major Heitor Fernandes, o coronel Nerci Adriano Dernardi, o capitão Rondon Souza Alves, o suplente 1° tenente Felipe Silva de Almeida, o capitão Marcos Gomes de Freitas, o suplente Daniel Alves Moura e Silva e o capitão Marco Antônio Souza.

A audiência para julgamento do trio já foi marcada e adiada algumas vezes até a data de hoje.

Desde que perdeu o esposo, a viúva Tássia Paschoiotto Scheifer cobra respostas. Além da punição dos envolvidos, ela pede indenização porque o marido não usava o equipamento de proteção apropriado, férias e licenças-prêmio que ele tinha direito e não recebeu, indenização pelo falecimento em ação.

O caso

O policial foi morto aos 27 anos com um tiro de fuzil que o atingiu no abdome, durante operação em um distrito de União do Norte (700 km de Cuiabá). Os policiais estavam em busca de criminosos da quadrilha de assalto a banco, na modalidade “novo cangaço”. Ele chegou a ser levado para o hospital da cidade, mas não resistiu.

A princípio, a versão apresentava pelos colegas policiais era de que ele tinha sido atingido por um criminoso escondido na mata, porém a história caiu por terra, quando se descobriu que a bala saiu da arma usava pelo cabo Lucélio Gomes Jacinto.

Além de Lucélio, foram denunciados pela morte do policial o 3º sargento, Joailton Lopes de Amorim, e o soldado Werney Cavalcante Jovino. O trio foi preso em março de 2019 e solto meses depois

Fonte: Folha Max

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