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Investidores denunciam empresário por golpe de R$ 330 mil

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Um grupo de 6 pessoas registrou boletins de ocorrência, acusando um empresário de estelionato. As vítimas afirmam que perderam R$ 330 mil, após assinarem um contrato de investimentos com o suspeito, identificado como J.N.M.N., que morava em Cuiabá.

De acordo com o geólogo Frankie Sachetti, que também foi uma das vítimas, ele perdeu R$ 50 mil ao firmar contato com a empresa. O suspeito dizia que era proprietário de uma empresa autônoma de administração, que trabalhava com fundos por contrato e comissão. Eles também efetuavam investimentos na Bolsa de Valores.

Formado em geologia pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Frankie se mudou para Brasília para fazer doutorado.

Segundo relatou, Frankie dividia sala com a esposa do empresário. Foi ela quem o convenceu a assinar um contrato para fazer os investimentos. Ele conhecia o empresário desde 2008.

O contrato foi assinado em 2019. Após aplicar R$ 50 mil, Frankie foi avisado que deveria receber R$ 65 mil em dezembro do ano, valor que incluir o rendimento investido. Contudo, há 3 meses ele vem sendo “enrolado” pelo casal.

Os dois disseram para Frankie que perderam tudo e excluíram todas as fotos das redes sociais. Porém, segundo o doutorando, eles exibiam uma vida de bacana e chegou a fazer print das postagens. “Eram as minhas economias da vida”, lamenta a vítima. Sem o retorno financeiro, Frankie está em uma situação delicada, já que ainda estão concluindo a pós-graduação e não pode trabalhar, por conta do termo de dedicação exclusiva.

Ele foi até a Polícia Civil e registrou boletim de ocorrência.

Mais vítimas

O casal fez mais vítimas em Mato Grosso, como em Várzea Grande e Sinop. Segundo um dos boletins de ocorrência que a reportagem teve acesso, M.F.M.A. afirma que firmou contrato com o empresário em fevereiro de 2021.

O contrato dizia respeito a aplicações de valores no mercado financeiro (bolsa de valores). O suspeito ficou de passar a importância de 3% de renda por mês, sobre o valor aplicado, ainda com juros.

No mês seguinte, o empresário começou a dar sinais que estava com problemas na liquidação de valores. Praticamente um ano depois, na última terça-feira (15), o suspeito fez uma vídeochamada com a vítima, alegando que tinha perdido tudo.

Em seguida, faria um termo de confissão de dívida, tanto para ele como para outros investidores. Contudo, nunca mais apareceu. Foi ai que o denunciante notou que o suspeito tinha feito mais vítimas.

Fonte: Folha Max

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