• 25 de junho de 2025
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IMPRO E CODER

Ibrahim Zaher critica uso político de decisão sobre o Impro e defende solução para crise da Coder

Vereador afirma que decisão judicial foi mal interpretada e usada para alarmar servidores; sobre a Coder, defende soluções que preservem empregos e serviços públicos
Foto: NMT

O vereador Ibrahim Zaher (MDB) afirmou, durante entrevista na Câmara Municipal nesta quarta-feira (25), que a decisão judicial que determina o fim das eleições diretas no Instituto de Previdência dos Servidores de Rondonópolis (Impro) tem sido mal interpretada e usada para gerar insegurança entre os servidores, que organizados pelo Sindicato dos Servidores Municipais de Rondonópolis – Sispmur, realizaram um ato público durante a sessão ordinária da Câmara Municipal.

“Essa ação foi movida pelo ex-prefeito Zé Carlos. A Justiça decidiu que a nomeação no Impro é prerrogativa do prefeito. A partir disso, surgiram muitas falácias, colocando palavras que o atual prefeito nunca disse”, pontuou.

Zaher também respondeu sobre a possibilidade de a Câmara Municipal entrar com recurso contra a decisão que afeta o modelo de eleição no Impro. Ele explicou que a gestão anterior da Casa teve a chance de intervir judicialmente, mas não o fez.

“A Câmara não entrou com recurso. No ano passado, a presidência anterior poderia ter discutido isso, mas deixou ser julgado à revelia. Agora, temos uma decisão de colegiado difícil de ser revertida”, relatou.

Segundo ele, a Câmara deve focar na construção de uma nova legislação que garanta segurança jurídica e previdenciária aos servidores.

“Vamos discutir uma nova legislação, dando segurança aos servidores e aposentados que sacrificaram suas vidas pelo serviço público. Ninguém quer que ninguém seja prejudicado. Teremos responsabilidade com isso”, concluiu.

Segundo Zaher, a gestão de Cláudio Ferreira (PL) tem valorizado os servidores, investindo em capacitações e evitando práticas de perseguição registradas em administrações anteriores.

“O prefeito tem avançado em respeito aos servidores. Não há intenção de prejudicar ninguém”, reforçou.

CRISE NA CODER

Sobre a crise da Coder, o vereador destacou que a empresa pública acumula mais de R$ 200 milhões em dívidas e não possui certidões, o que impede contratos com a prefeitura. Zaher reconheceu que a situação é crítica, mas disse que o Executivo está buscando soluções que preservem os empregos e o serviço público.

“A Coder está em colapso, mas o prefeito já regularizou o pagamento do FGTS neste ano. Precisamos encontrar saídas sem prejudicar os trabalhadores nem a população”, concluiu.

Zaher defendeu que a prioridade, neste momento, deve ser preservar os direitos dos trabalhadores e assegurar a continuidade dos serviços à população.

“Vamos buscar a melhor forma para que o servidor não seja prejudicado, e que a população — que paga os tributos — também não sofra com isso”, completou.

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