As direções nacionais do Democratas e do Partido Social Liberal estão trabalhando na fusão das duas siglas, o que deve resultar na criação de um superpartido, que teria o ex-ministro Henrique Mandetta como candidato a presidência em 2022, com a possibilidade de vir a ser a sigla que irá abrigar o hoje presidente da República, Jair Bolsonaro, que atualmente não tem partido, em seu possível projeto de reeleição.
Aos números de hoje, caso a fusão aconteça ainda na atual legislatura, o novo partido teria uma bancada de 7 senadores e nada mais nada menos que 81 deputados federais, se firmando como o maior partido do país. A ideia é que a dita fusão ocorra nos próximos meses desse ano e as direções dos partidos já estão em estado avançado de negociações.
Em Mato Grosso, a fusão deve favorecer a reeleição do governador Mauro Mendes, que passaria a contar com o apoio dos membros atuais do PSL e contaria também com um aumento considerável o seu tempo de rádio e TV durante a campanha eleitoral.
Já em Rondonópolis, quem pode ganhar muito com a fusão deve beneficiar ao deputado Delegado Claudinei, filiado ao PSL e que deve herdar os membros atuais do DEM na cidade, já que a sigla não conta com nenhum vereador, deputado ou liderança de destaque na cidade.