• 22 de fevereiro de 2025
#Agronegócio

Açúcar: Nova York atinge maior nível em dois meses, enquanto Londres recua

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Os contratos futuros do açúcar encerraram a sessão desta terça-feira (18) com desempenhos mistos nas bolsas internacionais. O mercado segue influenciado pela redução na safra indiana, o avanço da produção na Tailândia e a distribuição irregular de chuvas no Brasil, maior produtor global da commodity.

De acordo com analistas consultados pelo Barchart, os preços do açúcar na Bolsa de Nova York ampliaram a tendência de alta observada no último mês, alcançando um novo patamar máximo em dois meses. O movimento de valorização foi impulsionado pela informação de que a produção indiana caiu 12% em relação ao ciclo anterior, totalizando 19,7 milhões de toneladas métricas no acumulado do ano de comercialização (de 1º de outubro a 15 de fevereiro), conforme dados da Associação de Fabricantes de Açúcar e Bioenergia da Índia.

Outro fator que sustenta os preços, segundo a Alvean, maior trading de açúcar do mundo, é o déficit hídrico em algumas regiões do Brasil. A empresa destacou que o volume de chuvas abaixo da média pode comprometer o desenvolvimento da cana-de-açúcar, impactando a produção e potencialmente atrasando o início da colheita, previsto para abril.

Nova York e Londres

Na ICE Futures de Nova York, o contrato com vencimento em março/25 do açúcar bruto encerrou a sessão cotado a 20,52 centavos de dólar por libra-peso, uma valorização de 10 pontos em relação ao pregão anterior. O contrato maio/25 manteve-se estável em 19,16 cts/lb, enquanto os demais vencimentos oscilaram entre a estabilidade e uma leve alta de 3 pontos.

Em Londres, os preços do açúcar branco registraram queda em todos os contratos negociados na ICE Futures Europe. O vencimento maio/25 foi negociado a US$ 541,80 por tonelada, um recuo de US$ 5,40 em comparação com o dia anterior. Já o contrato para agosto/25 caiu US$ 4,80, sendo negociado a US$ 523,20 por tonelada. Os demais vencimentos apresentaram quedas entre US$ 3,20 e US$ 3,80.

Mercado doméstico

No Brasil, as cotações do açúcar cristal seguem em queda pelo sexto dia consecutivo, segundo o Indicador Cepea/Esalq da USP. Na terça-feira, a saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas a R$ 142,09, registrando uma leve retração de 0,17% em relação aos R$ 142,33 do dia anterior. No acumulado de fevereiro, os preços apresentam uma desvalorização de 7,28%.

Etanol hidratado

Já o etanol hidratado manteve a trajetória de valorização pelo Indicador Diário Paulínia. O biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.952,00 por metro cúbico, alta de 0,14% em relação ao valor registrado na segunda-feira (R$ 2.948,00/m³).

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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