Valorização do dólar e postura firme dos vendedores mantêm preços do algodão estáveis no fim do ano
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O mercado de algodão em pluma fecha o ano com preços firmes e oscilações limitadas, refletindo um equilíbrio entre fatores cambiais, postura comercial dos agentes e a desaceleração natural dos negócios no período de recesso. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), as cotações seguem próximas à paridade de exportação, com poucas variações ao longo das últimas semanas.
Câmbio favorece competitividade do algodão brasileiro
A valorização do dólar frente ao real tem sido um dos principais fatores de sustentação dos preços internos. Esse movimento mantém o algodão brasileiro competitivo no mercado internacional, estimulando a manutenção de valores firmes mesmo em um cenário de menor ritmo de negócios.
Postura dos vendedores limita quedas nas cotações
Outro ponto destacado pelo Cepea é a resistência dos vendedores em conceder descontos. Com estoques ajustados e foco em preservar margens, os ofertantes têm restringido novas negociações a preços mais baixos. Já os compradores, por sua vez, mostram maior flexibilidade em casos pontuais, especialmente para lotes que atendem plenamente às especificações técnicas e logísticas desejadas.
Oscilações pontuais refletem necessidade de caixa e pressão da demanda
Em momentos de leve recuo nas cotações, o movimento foi associado à necessidade de liquidez de alguns vendedores e à pressão de parte da demanda por reajustes. No entanto, as variações foram moderadas, mantendo o mercado em um patamar de estabilidade.
Planejamento para 2026 impulsiona novos contratos a termo
Com o encerramento dos embarques previstos para 2025, cresce o interesse por contratos a termo, tanto no mercado interno quanto no externo. Essa movimentação indica que os agentes já iniciam o planejamento da próxima safra, antecipando estratégias comerciais para o início de 2026.
Recesso reduz volume de negócios, mas perspectivas seguem positivas
A proximidade das festas de fim de ano naturalmente reduz o volume de negociações, devido às restrições logísticas e à menor disponibilidade dos agentes de mercado. A expectativa é de que as atividades retomem força no início de 2026, com maior liquidez e novas oportunidades de comercialização.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio





