Boa Safra aposta no sorgo e fortalece segurança e rentabilidade do produtor gaúcho
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O Rio Grande do Sul tem enfrentado anos desafiadores no campo, marcados por enchentes, estiagens prolongadas e custos de produção elevados. Diante desse cenário, a Boa Safra Sementes, líder nacional em produção de sementes, lançou uma iniciativa inédita para incentivar o cultivo do sorgo na primeira safra, oferecendo uma alternativa mais segura e rentável aos produtores rurais.
De acordo com Rafael Tombini, gerente comercial da Regional Sul da Boa Safra, a proposta é estruturar o plantio de híbridos de sorgo como opção de menor investimento em comparação à soja e ao milho, reduzindo os riscos climáticos e financeiros.
“O produtor gaúcho enfrenta dificuldades acumuladas nos últimos anos. O sorgo surge como uma alternativa mais estável, com bom potencial de retorno econômico e menor risco de perda”, destaca Tombini.
Sorgo ganha espaço como cultura de verão no Estado
Tradicionalmente cultivado em segunda safra, o sorgo começa a ocupar espaço como cultura de verão no Rio Grande do Sul, com plantios realizados entre a segunda quinzena de agosto e o fim de novembro. Essa mudança de posicionamento amplia a segurança produtiva e abre oportunidades para consórcios com forrageiras ou plantio de soja safrinha em janeiro, agregando valor e diversificação às propriedades rurais.
Principais vantagens do sorgo para o produtor gaúcho
O pacote tecnológico apresentado pela Boa Safra vem chamando a atenção dos agricultores da região Sul e do Noroeste gaúcho. Entre os diferenciais da cultura, destacam-se:
- Menor custo inicial em relação ao milho e à soja;
- Alta tolerância ao calor e à seca;
- Preço fixado em 85% do valor do milho;
- Boa expectativa de produtividade;
- Compra contratual garantida antes do plantio;
- Integração com pecuária e possibilidade de segunda safra.
Essas características se mostram especialmente relevantes diante da irregularidade climática observada nos últimos meses. “Enquanto as lavouras de milho vêm apresentando quedas acentuadas de produtividade, o sorgo mantém bom desenvolvimento, especialmente nas regiões Sul e Noroeste”, explica Tombini.
Adesão crescente e perspectivas positivas
Apesar de ainda ser uma cultura nova em algumas regiões, o sorgo vem conquistando adesão rápida entre os produtores gaúchos. Segundo Tombini, a empresa estruturou áreas comerciais e parcerias estratégicas para garantir a recepção e comercialização do grão, já que o período de colheita coincide com o do milho.
Os primeiros resultados têm sido animadores. Agricultores relatam boa resistência da planta à estiagem e demonstram interesse em ampliar as áreas cultivadas na próxima safra. “O acompanhamento das lavouras ao longo do ciclo atual será essencial para definir o melhor posicionamento da cultura no Estado e confirmar seu potencial econômico”, observa o gerente.
Rusticidade e desempenho técnico fortalecem o projeto
Para Éder Santos, consultor nacional de sorgo da Boa Safra, o diferencial da cultura está na sua rusticidade e tolerância ao estresse hídrico, características ideais para as condições climáticas enfrentadas no Rio Grande do Sul.
“Com híbridos superprecoces e um trabalho técnico robusto, estamos garantindo suporte completo aos produtores para que alcancem resultados consistentes”, afirma Santos.
Reconhecimento nacional reforça credibilidade da Boa Safra
Além da expansão do sorgo no Sul, a Boa Safra recebeu destaque nacional em 2025, ao conquistar o 1º lugar em produtividade na Safrinha 2025, segundo levantamentos da JL Consultoria, Fundação MS, Círculo Verde Pesquisas Agronômicas e Agrobelts.
O reconhecimento reforça o compromisso da companhia com inovação, qualidade e sustentabilidade, pilares que agora também sustentam a expansão da cultura do sorgo no Rio Grande do Sul.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio




