• 19 de dezembro de 2025
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BNDES aprova R$ 384,3 milhões para projeto pioneiro de captura e estocagem de CO2 da FS Indústria de Biocombustíveis

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Financiamento aprovado pelo BNDES para projeto inovador

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou R$ 384,3 milhões para o projeto da FS Indústria de Biocombustíveis, voltado à captação e estocagem de CO2 gerado na produção de etanol de milho em Lucas do Rio Verde (MT). A aprovação faz parte do programa BNDES Mais Inovação, destinado a incentivar tecnologias disruptivas no setor energético e industrial.

Segundo o banco, a iniciativa será a primeira no país a adotar a tecnologia Bioenergy with Carbon Capture and Storage (BECCS), derivada do já conhecido processo Carbon Capture and Storage (CCS).

Como funcionará a unidade de captura e estocagem

O projeto prevê a construção de uma unidade pioneira capaz de comprimir, injetar e armazenar CO2 de forma definitiva e em profundidade adequada, utilizando os reservatórios sedimentares salinos da Bacia dos Parecis, localizados abaixo da indústria.

Com a operação, a FS espera remover 100% das emissões de CO2 da unidade, o que representa cerca de 423 mil toneladas por ano. Além disso, o projeto permitirá a produção de etanol com menor pegada de carbono do mundo, combinando o uso de milho de segunda safra e biomassa renovável.

Impacto na descarbonização e mercado de carbono

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou que o financiamento está alinhado à agenda de transição energética do governo federal e à descarbonização da economia brasileira. “A remoção de 423 mil toneladas de CO2 por ano contribui para o compromisso do Brasil de redução de emissões firmado no Acordo de Paris e fortalece a implementação de um mercado ativo de créditos de carbono”, afirmou.

Visão estratégica da FS Indústria de Biocombustíveis

Para Rafael Abud, CEO da FS, o projeto representa um passo decisivo para consolidar a companhia como referência global em combustíveis de pegada de carbono negativa.

“O BECCS abre novas oportunidades, incluindo o mercado de créditos de carbono, e posiciona o Brasil na vanguarda da transição energética”, explicou Abud, reforçando o potencial inovador e sustentável da iniciativa.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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