Crise do leite no RS será debatida com foco em soluções no 40º Encontro do Ensino Agrícola
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A produção de leite no Rio Grande do Sul atravessa um momento de grande dificuldade, marcada por custos elevados de produção e baixa remuneração por litro de leite. Este cenário será abordado na programação do 40º Encontro Estadual do Ensino Agrícola, organizado pela Associação Gaúcha de Professores Técnicos do Ensino Agrícola (Agptea), que ocorre entre os dias 26 e 29 de novembro, em Porto Alegre.
Marcos Tang traz experiência prática e análise do setor
No dia 28, o presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês do RS (Gadolando), Marcos Tang, será responsável por uma das palestras. Produtor de leite em parceria com sua família na Granja Tang, em Farroupilha (RS), Tang reforça a importância da integração entre entidades e produtores, tanto em eventos como a Fenasul Expoleite, quanto na disseminação de conhecimento sobre a atividade.
“Para quem deseja iniciar na produção de leite, é fundamental compreender a crise e os caminhos possíveis. Temos trabalhado junto a todas as entidades para compartilhar esta experiência”, afirma Tang.
Fatores que aprofundam a crise leiteira no RS
Durante sua palestra no Hotel Embaixador, Tang vai detalhar os principais fatores que colocam o setor em dificuldades. Entre eles, destaca-se:
- Oferta elevada de leite, acima da demanda;
- Importações sem controle, que prejudicam a competitividade do produtor local;
- Baixa remuneração por litro, dificultando investimentos e manutenção da atividade.
Segundo o produtor, a crise atual é uma das mais graves que já presenciou, mas também traz oportunidades de aprendizado e fortalecimento para quem consegue superar o momento.
Oportunidades para produtores em meio à crise
Marcos Tang ainda aponta alternativas para enfrentar o cenário desafiador:
- Investir em rebanhos durante períodos de baixa de preços, aproveitando o custo menor das vacas;
- Planejar a produção para estar preparado quando os preços do leite se recuperarem;
- Aprender com crises anteriores, fortalecendo estratégias de gestão e manejo.
“A dificuldade não é inédita, nem será a última. Quem sobrevive a ela, tende a sair fortalecido e mais experiente no setor”, afirma Tang.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio






