Antes de Luke Skywalker empunhar um sabre de luz, a nave Enterprise já viajava pelo espaço.
Lançada em 1966, a série Star Trek (Jornada nas Estrelas), criada por Gene Roddenberry, nasceu em plena Guerra Fria com uma proposta ousada: imaginar um futuro em que a humanidade superaria suas diferenças e exploraria o universo em nome da ciência, da ética e da cooperação.

Onze anos depois, em 1977, o mundo conheceu Star Wars (Guerra nas Estrelas), criado por George Lucas. Com visual grandioso, trilha sinfônica de John Williams e narrativa inspirada em mitos antigos, Star Wars misturou aventura, espiritualidade e política para criar uma nova forma de contar histórias no cinema.

A diferença entre as duas obras vai além das telas.
Star Trek é racional e filosófica — discute dilemas morais, desigualdade, preconceito e tecnologia, acreditando no poder do conhecimento.
Já Star Wars é emocional e mitológica — fala de fé, coragem e destino, num universo onde a “Força” equilibra o bem e o mal.

Mas foi Star Wars quem revolucionou o cinema.
O filme inaugurou técnicas inéditas de efeitos especiais por meio da Industrial Light & Magic, criou o conceito moderno de franquia global, e transformou o cinema em experiência de cultura pop, com produtos, trilhas icônicas e legiões de fãs.

Enquanto Star Trek inspirou cientistas, engenheiros e até astronautas da NASA, Star Wars inspirou gerações de cineastas e o próprio modo de produzir filmes.
Uma ensinou o mundo a pensar o futuro com lógica; a outra, a sonhar com ele com emoção.