Polícia faz operação Sexto Elemento e cumpre mandados em três cidades em MT
Ação cumpre mandados de prisão e de busca em Cuiabá, Várzea Grande e Araputanga; investigação identificou rede estruturada de aquisição e distribuição de entorpecentes Foto: Reprodução
A Polícia Civil deflagrou, há pouco, a Operação Sexto Elemento, com o objetivo de desarticular um grupo criminoso envolvido com o tráfico de drogas na região metropolitana de Cuiabá e em outros municípios do Estado. São cumpridos três mandados de prisão e quatro de busca e apreensão nos bairros Poção, em Cuiabá; Água Vermelha e Jardim Marajoara, em Várzea Grande, além do cumprimento de um mandado de busca e apreensão na cidade de Araputanga.
A investigação teve início em setembro do ano passado, após a prisão em flagrante de um traficante, ocasião em que foram apreendidos dez tabletes de substância análoga à cocaína e 42 tabletes de substância análoga à maconha.
Com a continuidade das investigações, foi revelada uma rede criminosa voltada para o tráfico de drogas, com funções de aquisição, distribuição e comercialização de entorpecentes.
As investigações indicaram divisão de funções entre os membros do grupo, que variavam desde o fornecimento da droga até a guarda dos entorpecentes em imóveis alugados para ocultação do material ilícito, bem como a coordenação territorial de pontos de venda.
O delegado Marcelo Miranda Muniz, responsável pelas investigações, destacou que, durante as investigações, foram identificados cinco investigados principais, todos com funções bem definidas dentro da estrutura criminosa. Entretanto, um sexto integrante, que ainda não havia sido identificado, se revelou elemento central no funcionamento do grupo, atuando como elo entre os demais e exercendo papel de coordenação em diversas negociações de entorpecentes.
Durante a investigação, foi possível constatar que alguns dos investigados já possuem antecedentes por crimes graves, incluindo condenações definitivas por tráfico de drogas e roubo, além de responderem a ações penais em andamento, o que reforçou a necessidade da custódia cautelar para garantia da ordem pública e da instrução criminal, detalhou a polícia.