• 31 de agosto de 2025
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POLÍTICA

Gestão frágil e discursos raivosos marcam atuação do presidente da Câmara de Rondonópolis, vereador Paulo Schuh

Liderança do Legislativo municipal enfrenta críticas por postura divisionista, falta de articulação política e desempenho administrativo insatisfatório
Foto: Assessoria

A presidência da Câmara Municipal de Rondonópolis, atualmente sob comando do vereador Paulo Schuh (PL), tem sido alvo de crescentes questionamentos. Seu estilo, marcado por discursos raivosos e polarizadores, contrasta com a necessidade de equilíbrio e liderança que o cargo exige. Em vez de estimular a construção de consensos, Schuh tem preferido usar a tribuna como palanque pessoal, acirrando divisões e projetando uma imagem mais de candidato do que de presidente do Legislativo.

As falas de Schuh, muitas vezes exaltadas, carecem de clareza e consistência. A dificuldade em articular ideias com serenidade compromete sua autoridade como chefe da Casa de Leis. O tom de ataque constante pode até gerar repercussão imediata, mas mina a credibilidade institucional da Câmara, afastando a sociedade do debate político qualificado. Esse estilo não raro resulta em desgaste entre colegas parlamentares e reforça a percepção de que falta maturidade para conduzir o Legislativo em um momento em que Rondonópolis exige estabilidade e diálogo.

Nos bastidores, é evidente que Schuh alimenta pretensões eleitorais de se lançar candidato a deputado estadual. Contudo, sua viabilidade política é contestada até mesmo dentro do próprio grupo. Avaliações internas indicam que o vereador não tem densidade eleitoral nem articulação suficiente para viabilizar uma candidatura consistente, devendo ser rifado ainda nas primeiras negociações partidárias. A leitura predominante é de que o presidente tem se colocado como candidato de si mesmo, sem respaldo efetivo ou construção coletiva capaz de sustentá-lo em um projeto estadual.

No campo administrativo, os resultados também decepcionam. A gestão de Schuh à frente da Câmara é considerada fraca, marcada pela ausência de iniciativas que fortaleçam a transparência, aproximem a instituição da sociedade ou consolidem parcerias com o Executivo municipal. Sem uma agenda propositiva, a Casa acaba funcionando no piloto automático, desperdiçando a oportunidade de se afirmar como espaço central de formulação de políticas públicas para a cidade.

Rondonópolis vive um período de intenso crescimento econômico e social, que exige do Legislativo municipal uma postura firme, madura e comprometida com a coletividade. Ao optar por discursos inflamados e uma condução administrativa sem resultados expressivos, Paulo Schuh se apequena no cargo e compromete a relevância institucional da Câmara. O que se vê, até aqui, é uma gestão que mais divide do que une, deixando escapar a chance de consolidar um Parlamento forte e sintonizado com os anseios da população.

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