A Polícia Civil de Mato Grosso participou, nesta quarta-feira (30), da Operação Basilisco de Roko, ação nacional coordenada pela Polícia Civil do Pará com o apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O foco principal da operação foi o cumprimento de mandados de prisão contra foragidos da Justiça envolvidos em crimes violentos e intencionais, como homicídios, feminicídios, estupros e roubos.

A operação contou com a articulação do Laboratório de Operações Cibernéticas (CIBERLAB-DIOPI), vinculado à Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), que realizou um levantamento minucioso no Banco Nacional de Mandados de Prisão para identificar e localizar os alvos em diversos estados brasileiros.

Em Mato Grosso, três mandados de prisão foram cumpridos. Um dos detidos é um homem de 34 anos, procurado por homicídio, localizado e preso no município de Canarana, a 823 km de Cuiabá. As outras prisões ocorreram em locais não especificados, mas segundo a Polícia Civil, todos os alvos tinham envolvimento com crimes considerados de alta gravidade.

Além de Mato Grosso, participaram da operação as Polícias Civis dos estados do Amapá, Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Piauí, Bahia, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.

Ao todo, cerca de 400 policiais civis foram mobilizados em todo o país, para o cumprimento de 115 mandados de prisão expedidos pela Justiça.

Origem do nome da operação

O nome Basilisco de Roko é inspirado em uma teoria hipotética e controversa da área da inteligência artificial, que sugere a existência futura de uma superinteligência capaz de localizar e punir qualquer pessoa que não tenha colaborado para sua criação. No contexto da operação, o nome simboliza a capacidade investigativa das Polícias Civis de encontrar criminosos de alta periculosidade onde quer que estejam, utilizando tecnologia e inteligência integrada.