Rafael Galvan, filho do ex-presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Brasil (Aprosoja Brasil), Antônio Galvan, foi preso nesta segunda-feira (31), em Limeira, no interior de São Paulo. A prisão foi realizada em cumprimento a uma ordem judicial expedida pela Primeira Vara Especializada em Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Rondonópolis, cidade localizada a 212 km de Cuiabá (MT).

Rafael é acusado de perseguir sua ex-esposa, o que configura crime de violência psicológica e descumprimento de medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha. O caso ganhou destaque por envolver o filho de uma figura influente no agronegócio nacional, reacendendo o debate sobre violência de gênero e o tratamento desses crimes quando envolvem pessoas com poder político e econômico.

A ordem de prisão foi decretada após a Justiça avaliar provas e denúncias que apontam risco à integridade física e emocional da vítima. Diante disso, as autoridades optaram pela detenção imediata do acusado.

Manifestação da defesa

Por meio de nota, a defesa de Rafael Galvan afirmou que ele nega as acusações e que a prisão é fruto de uma “interpretação equivocada dos fatos”. A defesa informou ainda que já ingressou com pedido de habeas corpus e que confia na reversão da decisão judicial. “Rafael sempre manteve uma postura respeitosa e colaborativa durante todo o processo e jamais descumpriu qualquer determinação legal”, declarou a equipe jurídica.

O caso segue sob investigação.