Mercado de café segue instável e registra quedas nas bolsas internacionais
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O mercado do café continua volátil e registrava desvalorizações moderadas nas bolsas internacionais na manhã desta quinta-feira (20).
Segundo o Escritório Carvalhaes, os fundamentos do setor permanecem inalterados: os estoques seguem baixos tanto nos países produtores quanto nos consumidores, enquanto eventos climáticos extremos continuam a ocorrer globalmente, sem perspectivas de redução em 2025.
De acordo com um relatório da Pine Agronegócios, a apreensão inicial com a colheita deu lugar à preocupação com a escassez de chuvas. Praticamente todas as regiões produtoras de café arábica no Brasil registraram volumes de precipitação muito abaixo da média em março, com fevereiro também apresentando índices reduzidos. Esse cenário, combinado às temperaturas elevadas, já começa a impactar a safra 2026/27. “Já é possível visualizar que, com a chegada do inverno, teremos um dos menores acumulados de precipitação da série histórica para as áreas de arábica, além de um déficit hídrico significativo em um período já caracterizado por baixa incidência de chuvas”, aponta o relatório.
A Somar Meteorologia informou na segunda-feira (17) que, na semana encerrada em 15 de março, Minas Gerais registrou um volume de 30,8 mm de chuvas, o que representa apenas 71% da média histórica para o período.
Cotações do mercado
Por volta das 9h40 (horário de Brasília), o café arábica apresentava os seguintes preços:
- Contrato para março/25: alta de 210 pontos, cotado a 404,18 cents/lbp;
- Contrato para maio/25: queda de 305 pontos, a 388,00 cents/lbp;
- Contrato para julho/25: recuo de 295 pontos, negociado a 381,15 cents/lbp;
- Contrato para setembro/25: baixa de 240 pontos, a 374,60 cents/lbp.
No mercado de robusta, os contratos também registravam desvalorização:
- Março/25: queda de US$ 43, cotado a US$ 5.529/tonelada;
- Maio/25: baixa de US$ 50, a US$ 5.477/tonelada;
- Julho/25: recuo de US$ 49, negociado a US$ 5.460/tonelada;
- Setembro/25: desvalorização de US$ 47, cotado a US$ 5.406/tonelada.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio