• 14 de março de 2025
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Mercado de frango mantém estabilidade de preços com oferta equilibrada

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O mercado brasileiro de frango registrou estabilidade nos preços tanto no segmento de aves vivas quanto no atacado ao longo da última semana. De acordo com Allan Maia, analista da Safras & Mercado, a oferta ajustada tem garantido esse equilíbrio, com perspectivas favoráveis para a reposição ao longo da cadeia produtiva, especialmente na região Centro-Sul. No Nordeste, no entanto, foram registradas quedas nos preços, devolvendo os ganhos obtidos em fevereiro.

Segundo Maia, os preços no atacado permaneceram acomodados, refletindo um equilíbrio entre a oferta disponível e a demanda vigente. “A expectativa para o consumo da carne de frango no curto prazo é positiva, o que pode favorecer a reposição, considerando a entrada de salários na economia e os preços elevados de proteínas concorrentes”, afirmou o analista.

Entretanto, os custos de produção seguem como um fator de preocupação para o setor avícola. Os preços firmes do milho no mercado interno impactam diretamente a alimentação das aves, elevando os custos operacionais da atividade.

Cotações do frango no mercado interno

Levantamento da Safras & Mercado aponta que, no atacado paulista, os preços dos cortes congelados de frango mantiveram-se estáveis ao longo da semana. O quilo do peito permaneceu em R$ 11,00, enquanto o da coxa seguiu em R$ 8,20 e o da asa em R$ 12,50. Na distribuição, os valores também não sofreram alterações, com o peito a R$ 11,25/kg, a coxa a R$ 8,45/kg e a asa a R$ 12,75/kg.

Nos cortes resfriados comercializados no atacado, a estabilidade prevaleceu: o quilo do peito manteve-se em R$ 11,10, o da coxa em R$ 8,30 e o da asa em R$ 12,60. Na distribuição, os preços foram registrados em R$ 11,35/kg para o peito, R$ 8,55/kg para a coxa e R$ 12,85/kg para a asa.

No segmento de aves vivas, os preços também seguiram inalterados nas principais regiões produtoras do país. Em Minas Gerais, o quilo do frango vivo permaneceu em R$ 5,50, enquanto em São Paulo ficou em R$ 5,60. No Mato Grosso do Sul e em Goiás, a cotação foi mantida em R$ 5,50, e no Distrito Federal, em R$ 5,55.

Nas integrações do Sul do país, os preços permaneceram estáveis: em Santa Catarina, o quilo do frango foi cotado a R$ 4,50, no oeste do Paraná a R$ 4,55 e no Rio Grande do Sul a R$ 4,00.

Já no Nordeste, os preços recuaram. Em Pernambuco, o quilo vivo caiu de R$ 8,25 para R$ 7,25, no Ceará, de R$ 8,50 para R$ 7,50, e no Pará, de R$ 8,60 para R$ 8,00.

Exportações registram crescimento expressivo

As exportações brasileiras de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas, alcançaram um faturamento de US$ 633,029 milhões em fevereiro, com uma média diária de US$ 42,201 milhões. O volume total embarcado foi de 355,927 mil toneladas, resultando em uma média diária de 23,728 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 1.778,50.

Em comparação com fevereiro de 2024, houve um crescimento significativo: o valor médio diário das exportações subiu 25,5%, enquanto a quantidade embarcada aumentou 22,3%. O preço médio da tonelada registrou um avanço de 2,6%. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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