• 20 de fevereiro de 2025
#Agronegócio

Calor Extremo e Falta de Chuva Afetam Produção de Leite no Rio Grande do Sul

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A escassez de chuvas consistentes e o calor excessivo que afligem o Rio Grande do Sul têm gerado grande apreensão entre os criadores de gado leiteiro. As condições climáticas adversas têm impactado, sobretudo, a produção de alimentos para o rebanho, com lavouras de soja e milho nas regiões oeste e noroeste do Estado enfrentando temperaturas extremas e a falta de precipitação. Esse cenário afeta diretamente os custos de produção e a produtividade do setor leiteiro.

Marcos Tang, presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando), estima que a estiagem pode reduzir em até 10% a produção diária de leite no Estado. “Com o calor extremo, o estresse térmico nas vacas reduz a produção e aumenta os custos, já que é necessário acondicionar melhor os animais”, explica. Tang calcula que a queda na produção pode variar de 600 mil a 1 milhão de litros de leite a menos por dia, comprometendo a eficiência do setor.

Entretanto, o presidente da Gadolando destaca que muitos produtores se adaptaram ao clima desfavorável, investindo em infraestrutura para garantir o bem-estar das vacas. “As propriedades que possuem esse cuidado, com vacas bem aclimatadas e condicionadas, têm enfrentado uma redução menor na produção. Nessas propriedades, a produção continua em bom volume e qualidade, mesmo com o calor intenso”, observa.

Tang também alerta para os impactos da queda na produção de milho, especialmente em relação à silagem. A redução na colheita do grão afeta diretamente o custo da alimentação das vacas leiteiras, uma vez que diminui o rendimento por hectare, impactando a eficiência alimentar. “A comida de qualidade, em grande volume, é fundamental. Quando o clima não favorece, e há uma área irrigada limitada no Estado, esse cenário prejudica bastante a produção”, analisa.

Diante da situação, Tang reforça a expectativa dos produtores de que as chuvas voltem a cair de forma consistente, aliviando o estresse térmico e evitando perdas maiores na produção de leite e milho. “Esperamos que as condições climáticas melhorem, reduzindo o estresse nas vacas e limitando as perdas na produção de milho, que é a principal fonte de alimento para o rebanho”, conclui.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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