Milho Apresenta Queda na B3, Mas Encerram Janeiro com Valorização
Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho registrou uma queda no dia, embora tenha fechado a semana e o mês com resultados positivos, conforme dados da TF Agroeconômica. Durante a última semana, o preço do milho subiu 0,47%, e no acumulado de janeiro, a valorização foi de 3,10%. No entanto, o mercado foi pressionado pela queda das cotações em Chicago e pela forte desvalorização do dólar no mês.
A possível guerra tarifária entre os Estados Unidos e países como Canadá, México e China tem gerado incertezas no mercado, afetando as cotações nos EUA. Esse cenário desviou a atenção dos investidores dos problemas relacionados à colheita da primeira safra de milho e soja, bem como à lentidão no plantio do milho safrinha. Nesse contexto, o milho brasileiro pode se beneficiar, uma vez que o país é um dos poucos com capacidade para atender à demanda internacional. Contudo, ainda é cedo para afirmar se as negociações e possíveis tarifas resultantes da nova administração americana irão afetar as exportações brasileiras.
Queda nas Cotações Futuras do Milho na B3
Com esse cenário, as cotações futuras do milho apresentaram queda no dia. Os contratos de março/25 fecharam a R$ 75,56, com desvalorização de R$ 0,52, mas apresentaram uma alta de R$ 0,35 na semana. Já o contrato de maio/25 fechou a R$ 75,40, com uma baixa de R$ 0,62 no dia e alta de R$ 0,57 na semana. O contrato de julho/25 encerrou o dia a R$ 71,12, com queda de R$ 0,65, e uma leve baixa de R$ 0,02 na semana.
Cenário Internacional: Chicago Também Apresenta Baixas
Na Bolsa de Chicago, o milho também registrou queda no dia e na semana, mas o saldo de janeiro permaneceu positivo. A cotação do milho para março fechou a US$ 482,00, com queda de 1,68% ou US$ 8,25 por bushel. O contrato de maio fechou a US$ 493,00, com uma queda de 1,69% ou US$ 8,50 por bushel.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio