• 14 de julho de 2025
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ALEGOU LEGÍTIMA DEFESA

Homem é assassinado a facadas no bairro Pedra 90, em Rondonópolis; mulher é presa alegando legítima defesa

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Uma cena de violência marcou a tarde deste sábado (01) no bairro Pedra 90, em Rondonópolis, onde Daniel Pires Alves foi morto com um golpe de faca durante uma discussão. A autora do crime, identificada como Camila, foi presa pela Polícia Militar e alega ter agido em legítima defesa. O caso, que envolve uma série de eventos dramáticos, chocou a comunidade local.

De acordo com informações, Daniel estava bebendo na companhia de algumas pessoas, incluindo seu enteado e Camila, que não tinha parentesco com a vítima. Uma discussão teria começado entre Daniel e seu enteado por motivos ainda desconhecidos. Revoltada com a atitude de Daniel, Camila interveio e, em meio ao conflito, desferiu uma facada no peito da vítima. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas confirmou o óbito de Daniel ainda no local.

Em seu depoimento à polícia, Camila relatou que agiu para proteger a si mesma e ao enteado. Ela contou que, durante a discussão no corredor da casa, conseguiu tirar uma faca que estava na cintura de Daniel e entrou no imóvel. Ao colocar a arma sobre um balcão de mármore, o homem teria retornado de forma agressiva, xingando e partindo para cima dela. Com medo por sua integridade física, Camila pegou a faca e golpeou Daniel, que caiu sobre um sofá.

Assustada com o ocorrido, Camila deixou o local e foi para a casa de sua irmã, sem saber que Daniel havia morrido. Mais tarde, ela foi informada do óbito por meio de uma ligação. Enquanto estava na residência da irmã, recebeu outra chamada de uma testemunha, informando que policiais militares estavam no local do crime e queriam falar com ela. A suspeita conversou com os agentes por telefone, combinou um ponto de encontro e se entregou sem resistência.

Camila apresentava lesões pelo corpo, que, segundo ela, foram causadas por cortes de gilete, pois se autoagredia. Uma testemunha, identificada apenas como “E.”, confessou que, devido ao nervosismo, enterrou a faca utilizada no crime, mas posteriormente entregou a arma à equipe policial.

O caso segue sob investigação, e as autoridades buscam esclarecer os detalhes do confronto e as circunstâncias que levaram ao crime. A alegação de legítima defesa será analisada, enquanto familiares e amigos de Daniel lamentam a perda e aguardam justiça.

A tragédia serve como um alerta para os perigos da violência em situações de conflito, destacando a importância de mediar desentendimentos de forma pacífica para evitar desfechos trágicos como esse. A comunidade do bairro Pedra 90 permanece em choque com o ocorrido, que reforça a necessidade de diálogo e prevenção em casos de tensão.

 

 

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