• 28 de janeiro de 2025
#Agronegócio

Preços da Carne Suína Apresentam Recuo na Segunda Quinze de Janeiro

Na segunda quinzena de janeiro, os preços da carne suína, tanto no quilo vivo quanto nos principais cortes do atacado, apresentaram uma acomodação. De acordo com Fernando Iglesias, analista da Safras & Mercado, os preços dos cortes suínos no atacado recuaram, um movimento esperado, considerando o perfil de consumo para o período.

Iglesias ressaltou que o início do ano, especialmente o primeiro bimestre, é caracterizado por uma demanda mais moderada. Nesse período, a população tende a optar por proteínas de menor valor agregado, como cortes de frango, ovos e embutidos.

“O comportamento dos preços de milho nos últimos dias também exige uma estratégia cuidadosa por parte dos consumidores, dado o impacto nos custos de nutrição animal”, comentou o analista.

Estabilidade nos preços da carne suína em diferentes estados

A análise de preços semanal realizada pela Safras & Mercado indicou estabilidade nos preços da carne suína em várias regiões do país. Em São Paulo, o preço da arroba suína manteve-se em R$ 152,00. No Rio Grande do Sul, o quilo vivo ficou em R$ 6,50 na integração e R$ 8,15 no interior. Em Santa Catarina, os preços na integração seguiram em R$ 6,55, enquanto no interior os valores ficaram em R$ 7,80.

No Paraná, o preço do quilo vivo permaneceu estável em R$ 7,80 no mercado livre e em R$ 6,55 na integração. Em Mato Grosso do Sul, o preço em Campo Grande foi de R$ 7,60, com R$ 6,50 na integração. Em Goiânia, o valor se manteve em R$ 7,80, enquanto em Minas Gerais os preços chegaram a R$ 8,00 no interior e R$ 8,10 no mercado independente. Por fim, em Mato Grosso, o preço do quilo vivo foi de R$ 7,45 em Rondonópolis e R$ 6,45 na integração do estado.

Exportações de carne suína apresentam aumento em janeiro

As exportações de carne suína “in natura” do Brasil também mostraram resultados positivos no mês de janeiro. O Brasil exportou 50,693 mil toneladas do produto, gerando uma receita de US$ 122,801 milhões nos primeiros 12 dias úteis do mês. Isso representou uma média diária de 4,224 mil toneladas e US$ 10,233 milhões, com um preço médio de US$ 2.422,5 por tonelada.

Comparado ao mesmo período de 2024, houve uma alta de 23,2% no valor médio diário das exportações, um aumento de 10,9% na quantidade média diária e uma elevação de 11% no preço médio. Esses dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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