Entre os dias 26 e 31 de janeiro, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) conduz uma missão estratégica à Europa para promover a agropecuária brasileira e reforçar os interesses do produtor rural. A iniciativa tem como foco demonstrar o compromisso do Brasil com a produção sustentável, além de estreitar laços com parceiros e instituições internacionais.

Lideranças na comitiva

A delegação é liderada por Gedeão Pereira, vice-presidente de Relações Internacionais da CNA e presidente do Sistema Farsul (RS), e conta com a participação de Marcelo Bertoni, presidente da Famasul (MS) e membro do Conselho Deliberativo da ApexBrasil. Também integram o grupo Sueme Mori, diretora de Relações Internacionais; Bruno Lucchi, diretor da Área Técnica; além de representantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), como o presidente Pedro Lupion e a senadora Tereza Cristina.

Agenda estratégica em Roma, Bruxelas e Paris

A programação inclui reuniões em Roma, Bruxelas e Paris com importantes organismos internacionais, como a FAO e a OCDE, além de adidos agrícolas, embaixadores e representantes do Parlamento e da Comissão Europeia. Entre os compromissos, destaca-se a visita ao European Landowners Organization (ELO), organização de destaque no cenário europeu.

Temas em debate

A agenda da missão contempla questões prioritárias para o Brasil e para a União Europeia, entre elas:

• Green Deal Europeu e a Lei Antidesmatamento (EUDR), com enfoque em seus impactos sobre o agronegócio brasileiro.
• Acordo Mercosul-União Europeia, cuja negociação é fundamental para o fortalecimento das relações comerciais entre os blocos.
• Relações bilaterais Brasil-União Europeia, abordando oportunidades e desafios para o setor agropecuário.
• COP 30, evento climático de relevância global.

Com a missão, a CNA busca não apenas defender o papel do agronegócio brasileiro no cenário global, mas também posicionar o Brasil como referência em produção sustentável e responsável. A iniciativa reforça o protagonismo do setor na economia nacional e nas relações comerciais internacionais.

Fonte: Portal do Agronegócio