Rondônia registra crescimento de 20% nas exportações de carne bovina em 2024
O estado de Rondônia registrou um aumento de aproximadamente 20% nas exportações de carne bovina em 2024, alcançando US$ 1,16 bilhão, em comparação com os US$ 960,9 milhões obtidos no ano anterior. Esse crescimento é reflexo, também, do aumento no número de animais abatidos, que alcançou cerca de 3,1 milhões de cabeças, cerca de mil a mais do que em 2023.
Esse resultado positivo para a pecuária rondoniense tem sua base no trabalho conjunto do governo estadual e dos produtores rurais com a Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron), que, desde 2021, promoveu a consolidação de Rondônia como uma área livre de febre aftosa sem vacinação, reconhecida pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Esse status tem impulsionado o desenvolvimento da produção e do comércio da carne bovina no estado, tornando-se uma das principais cadeias produtivas da região.
De acordo com o governador em exercício, Sérgio Gonçalves, o bom desempenho da pecuária é resultado das políticas de apoio à defesa agropecuária. “Desde 2019, o governo aplicou mais de R$ 80 milhões no fortalecimento da Agência, o que resultou em ações eficazes de defesa sanitária. Com o apoio aos produtores, o setor tem demonstrado força, refletida nos números positivos que vemos hoje”, afirmou.
Julio Cesar Rocha Peres, presidente da Idaron, destacou que a condição sanitária favorável, conquistada com o reconhecimento da OMSA, tem sido um fator crucial para o crescimento exponencial das exportações de carnes e derivados, que passaram de US$ 778,7 milhões em 2021 para US$ 1,16 bilhão em 2024. “A abertura de novos mercados devido ao nosso status sanitário foi essencial para esse crescimento”, ressaltou.
Além disso, o gerente de defesa sanitária animal da Idaron, Fabiano Alexandre dos Santos, observou que o número de abates de animais aumentou consideravelmente, passando de 1,9 milhão em 2021 para 3,1 milhões de cabeças em 2024. Destacou também o crescimento no abate de fêmeas, que, em 2024, alcançou números próximos aos de machos, com 1,52 milhão de fêmeas abatidas contra 1,56 milhão de machos, evidenciando a maior valorização da arroba do boi.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio