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Thiago Silva vira “líder de si mesmo” em Rondonópolis

| Por Da Redação NMT
Parlamentar não nutre a simpatia de nenhum dos três vereadores do partido e desagradou boa parte da militância com suas decisões nas eleições 2020. Foto - Reprodução

O deputado estadual, Thiago Silva (MDB), embora seja o nome do seu partido com a maior relevância representativa em Rondonópolis, atualmente, vive um dilema bem complexo em sua curta e ascendente carreira política.

Thiago é o presidente municipal do MDB na maior cidade do interior de Mato Grosso, mas isso não basta para ter a liderança que queria. O parlamentar não goza da simpatia dos maiores nomes da sigla na cidade. O maior exemplo disso são os vereadores do partido.

Imaginando 2022, onde Thiago deve disputar sua reeleição na Assembleia Legislativa de Mato Grosso – ALMT, nenhum dos vereadores do MDB em Rondonópolis – Adonias Fernandes, Cláudio da Farmácia e Investigador Gerson – devem estar contigo no seu projeto pessoal.

Embora exista um discurso diplomático de ambas as partes, até em respeito a fidelidade partidária, quem conhece os bastidores da política sabe que Adonias trabalhará pela amiga Janaína Riva (MDB), que provavelmente também buscará a reeleição, enquanto Cláudio da Farmácia (MDB) é muito próximo e colocará seus apoiadores para estar junto de Ondanir Bortolini, o Nininho (PSD).

Novato do trio e alguém que esteve, recentemente, até mais próximo de Thiago que os dois acima citados, o Investigador da Polícia Civil, Gerson Luiz Moreira (MDB), saiu extremamente decepcionado com o presidente municipal do pleito de 2020, onde esperava do líder mais apoio que recebeu. Sua presença ao lado de Silva no ano que vem é, no mínimo, improvável.

Aliás, por falar na eleição do ano passado, a postura de Thiago em posicionar o partido com Thiago Muniz (DEM), quando boa parte da militância queria apoiar a reeleição de Zé do Pátio (SD), soou como egoísta. Para muitos, o jovem presidente usou a ocasião para fortalecer aliados para suas pretensões individuais futuras, em detrimento do interesse da coletividade emedebista.

Mesmo que a ordem tenha partido do deputado federal e cacique Carlos Bezerra (MDB), que possui enorme desconfiança com a pessoa de Pátio, a verdade é que o desgaste “colou” em Thiago, que se não tivesse recuado candidatura a prefeito poderia não só ter evitado esse problema interno, mas ainda fortalecido mais seu nome nas bases, mesmo que a vitória não viesse.

 

 

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