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Secretário confirma COVID perdendo força em MT e fim da fila de espera por UTI

| Por Da Redação NMT com Assessoria
O secretário estadual adjunto de Vigilância à Saúde e epidemiologista, Juliano Melo, acredita que a vacinação foi responsável pela melhora dos números. Foto - Marcelo Seabra

O secretário estadual adjunto de Vigilância à Saúde e epidemiologista, Juliano Melo, destacou, no início da noite desta sexta-feira (23), que a vacinação em andamento contra Covid pode ter influenciado com o fim da fila de espera de pacientes por leitos públicos de Unidade de Terapia Intensiva Covid, em Mato Grosso, conforme dados detalhados no boletim epidemiológico

“Tudo indica que estamos iniciando a fase de desaceleração do ciclo atual epidêmico. É preciso cautela por parte da população, pois ciclos infecciosos são naturais para o vírus e suas mutações. É imprescindível que a imunização esteja aliada às demais medidas de prevenção, para que ela tenha uma efetividade maior e impacte a transmissibilidade do vírus”, disse, através da assessoria.

O Estado registrava filas há cerca de 50 dias e chegou a ter mais de 200 pessoas em espera por tratamento intensivo, porém a ação intensa da secretaria Estadual de Saúde e, em parceria com as prefeituras, garantiu a abertura de 104 leitos de UTI entre os meses de março e abril, o que provocou a redução do número de pacientes em espera por leito.

No dia 12 deste mês, o painel interativo Covid-19 apontava que 85 pessoas esperavam por um leito intensivo. Na última segunda-feira, o número já era de 33 e reduziu para zero, ontem, conforme Só Notícias já informou.

A análise dos dados epidemiológicos ainda aponta para a tendência de queda nas taxas de ocupação hospitalar, do número de pessoas infectadas por dia e de óbitos por Covid. Nos últimos 14 dias, a ocupação hospitalar caiu de 97% para 93% em UTIs e de 58% para 51% em enfermarias. Nesta semana, houve a redução de cerca de 20% no número total de óbitos, em comparação à semana anterior.

Contudo, os dados variam de acordo com o cenário da pandemia e com a circulação de novas variantes, visto que os indicadores estão diretamente associados ao comportamento da população em relação ao vírus.

A intensificação da imunização também pode ter contribuído para a tendência de queda das taxas de contaminação, mas o epidemiologista pontua que o comportamento do vírus segue um padrão cíclico – por isso a importância do distanciamento social e das medidas de biossegurança.

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