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Vereador expõe ato de incompetência da Secretaria de Saúde

| Por Da Redação NMT

O vereador Silvio Negri (PCdoB), que cumpre seu primeiro mandato na Câmara, não poupou críticas ao Executivo Municipal, especificamente à Secretaria de Saúde de Rondonópolis, e atribuiu falta de capacidade administrativa e déficit de planejamento, nesta semana durante sessão plenária, para criticar a falha no atendimento a famílias carentes que possuem crianças com necessidade de consumo de leites especiais, nos últimos dias.

Segundo explicou o vereador, existe verba assegurada, inclusive com aval legislativo, para a compra dos leites em pó especiais para crianças comprovadamente necessitadas deste alimento. No entanto, profissionais responsáveis por monitorar o estoque e dar encaminhamento as questões burocráticas que envolvem principalmente a compra dos produtos deixaram faltar o mantimento.

“Houve um problema administrativo da Secretaria de Saúde. Falta de planejamento para que fosse garantida a distribuição gratuita deste leite a crianças com alergia a lactose. Simplesmente ficaram sem. Estamos falando de leites que custam R$ 150, ou em alguns casos até R$ 300 ou mais uma única lata. Crianças consomem duas ou até três latas por semana e mais de 50 famílias ficaram sem receber. Isso é muito perigoso”, alertou.

Segundo Negri, ele mesmo manteve contato pessoal com profissionais da Secretaria e o próprio prefeito, Zé do Pátio (SD), para dar solução ao caso o mais rápido possível. “Houve demora por causa da dotação orçamentária, visto que o Tribunal de Contas não aceitava a já deliberada. A Câmara aprovou novo projeto para uma nova dotação para que a Secretaria pudesse comprar. O empenho foi feito no início desta semana para que a empresa fornecedora restabeleça em, no máximo, 10 dias uteis a distribuição”, comentou.

Mesmo com o problema da dotação e outros entraves burocráticos, o vereador considera que é obrigação do Município zelar por um estoque preventivo para que não ocorra a falta deste item essencial. “Imagino que possuem cadastro das famílias e suas respectivas crianças, sabem quantas latas são consumidas e houve sim o erro. Deixaram acabar e o problema burocrático não justifica. Teve gente que precisou fazer rifa, outros pediram ajuda pela internet para comprar as latas. Muitas famílias são muito carentes”, externou.

Embora o vereador não tenha citado, a grande revolta é pelo tanto que a Prefeitura investe em saúde anualmente. Segundo publicado no próprio site da Prefeitura de Rondonópolis, aproximou-se de 30% do orçamento local, em 2018, somente o que foi destinado para a saúde, o que chega a dobrar o mínimo constitucionalmente exigido de 15%. E mesmo com os mais de R$ 137 milhões envolvidos, erros primários como o caso da falta do leite e a de outros itens básicos nas unidades de saúde são fatos rotineiros registrados por quem convive com o setor.25

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