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LOTAÇÃO I Aumento de hospitalizações já gera fila de espera por UTI em Rondonópolis

| Por Por Denilson Paredes

Experimentando um significativo aumento de casos de infecção e internação de pacientes com a Covid-19, a rede privada de saúde de Rondonópolis está lotada e com pessoas em estado grave na fila de espera por uma vaga em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Na rede pública, de acordo com dados da prefeitura divulgados no último domingo (30), a situação não é muito diferente e o sistema também está colapsado.

De acordo com informações do Boletim Epidemiológico do domingo, todas as 60 vagas de UTIs em hospitais públicos da cidade estão ocupadas e havia um paciente na fila de espera por uma vaga. Uma taxa de ocupação de 101,7%.

Na rede privada, a situação era pior, a única UTI está ocupada e há uma fila de sete pacientes à espera de uma vaga, com taxa de ocupação de 800%.

A situação é mais tranquila em relação às enfermarias, com 34 das 91 vagas da rede conveniada ao SUS ocupadas e 57 leitos disponíveis, com taxa de ocupação de 37,4%.

Já na rede privada, com 22 das 48 vagas em leitos de enfermaria ocupadas, com taxa de ocupação de 45,8%.

BALANÇO DOS CASOS

Desde o início da pandemia, de acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde, divulgados por meio do Boletim Epidemiológico, já foram confirmados 29.450 casos de pessoas infectadas pelo coronavírus, dos quais 27.288 já se recuperaram. Há um total oficial de 1.376 pessoas se tratando da doença na cidade, dos quais 1.271 estão em isolamento domiciliar e 105 estão hospitalizados. Até o domingo, 786 pessoas já haviam morrido da doença.

Do total de pessoas infectadas, 15.293 eram mulheres, uma maioria de 51,9% dos casos, enquanto os homens somavam 14.157 casos confirmados, uma taxa de 48,1% do total.

Já entre os mortos, há uma inversão, com os homens liderando os números totais com certa folga, demostrando que a doença é mais letal entre os rondonopolitanos do sexo masculino. Entre os mortos, 470 deles eram homens, uma margem de 59,8% do total, contra 316 mulheres, que totalizam 40,2% dos casos.

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