Total de 30 instrutores do Senar/MS, participaram, nesta quinta-feira (13), em formato on-line, da primeira reunião do projeto “Acolhe no Campo”, desenvolvido pelo Sistema Famasul em conjunto com o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).
Firmada em março desse ano, a parceria tem o objetivo de desenvolver ações para esclarecer e orientar a comunidade do meio rural sobre prevenção e combate à violência doméstica e familiar em Mato Grosso do Sul.
“Importante ressaltar as parcerias entre instituições para que possamos, junto a homens e mulheres do campo, compartilhar informação com qualidade, clareza e responsabilidade. Nesse contexto, instrutores, supervisores e técnicos, por estarem na ponta do atendimento, vivenciando o dia a dia de produtores e produtoras no campo, exercem o papel fundamental como ‘ponte de conhecimento’ e agentes semeadores de uma nova cultura na sociedade”, ressaltou o presidente do Sistema Famasul, Mauricio Saito.
A agenda foi conduzida pelas promotoras de Justiça Ana Cristina Carneiro Dias, representando o Centro de Apoio Operacional dos Direitos Constitucionais do Cidadão e Direitos Humanos, e Clarissa Carlotto Torres, titular da 72ª Promotoria de Justiça da capital, situada na Casa da Mulher Brasileira.
Também participaram a Promotora de Justiça de Chapadão do Sul, Fernanda Proença de Azambuja, que se destaca no estado pelo seu conhecimento e atuação na área de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher, e a Diretora Técnica do Sistema Famasul, Mariana Urt.
O projeto será realizado em formato online, dividido em 4 módulos, por meio de palestras ministradas por profissionais do MPMS, a serem ofertadas aos mais de 200 instrutores de FPR (Formação Profissional Rural) e PS (Promoção Social) e aos 185 técnicos e supervisores da ATeG (Assistência Técnica e Gerencial).
Segundo a idealizadora do projeto, Clarissa Carlotto Torres, “é grande a expectativa quanto aos resultados do projeto, pois o objetivo do Ministério Público Estadual é levar o assunto violência doméstica e familiar contra a mulher para as famílias do campo, buscando dar conhecimento e ferramentas capazes de enfrentar o problema”.
As entidades atuarão em conjunto na implementação de ações com base no art. 8º da Lei Maria da Penha, nº 11.340/2006, com a elaboração de documentos técnicos e institucionais, bem como desenvolvimento de programas educacionais, a serem apresentados nas agendas de capacitação em todo o estado.