Mercado de defensivos agrícolas cresce em 2025 com mais registros e concorrência acirrada no Brasil
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O mercado brasileiro de defensivos agrícolas manteve sua trajetória de crescimento em 2025, impulsionado pelo aumento no número de registros e pela entrada de novas empresas no setor. Segundo análise de Artur Vasconcelos Barros, diretor executivo do Grupo Central Campo, com base em dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), o ano terminou com 508 registros aprovados, distribuídos entre 139 companhias, o que reflete um ambiente mais competitivo e diversificado.
A expansão do setor mostra o dinamismo do mercado e o interesse crescente de empresas nacionais e multinacionais em fortalecer sua presença no Brasil — um dos maiores consumidores de defensivos agrícolas do mundo.
Grandes companhias mantêm liderança, mas competição aumenta
Apesar da pulverização no número de registros, os principais players do mercado continuam concentrando parte significativa das aprovações.
Entre as empresas com mais registros em 2025, destacam-se:
- Nortox, com 32 registros,
- AllierBrasil Agro e Cropchem, com 18 cada,
- Rainbow Defensivos Agrícolas, com 17,
- Syngenta, com 15,
- Sumitomo Chemical, CHDS do Brasil e Yonon Brasil, com 12 cada,
- Helm do Brasil e Gênica Inovação Biotecnológica, com 10 registros cada.
Mesmo assim, outras 129 empresas também obtiveram autorizações ao longo do ano, reforçando a competitividade do mercado e a complexidade regulatória do setor.
Herbicidas lideram registros; biológicos ganham espaço
Na divisão por categoria, os herbicidas continuam na liderança, com 152 novos registros, seguidos por fungicidas, inseticidas e acaricidas.
Os produtos biológicos e microbiológicos também vêm ganhando relevância, especialmente entre inseticidas e fungicidas, indicando que essas tecnologias já fazem parte de forma estrutural das estratégias de inovação e sustentabilidade das empresas do setor.
Crescimento contínuo reforça importância estratégica dos registros
A evolução histórica dos registros demonstra um crescimento consistente: foram 330 em 2021, 344 em 2022, 356 em 2023, 454 em 2024 e, agora, 508 em 2025.
Segundo Barros, esse avanço revela que o registro de novos produtos deixou de ser apenas um indicador de volume e passou a refletir o planejamento estratégico de portfólio, o posicionamento regulatório e a visão de longo prazo das companhias que atuam no agronegócio brasileiro.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio






