Calor intenso aumenta risco de doenças no pimentão e pressiona preços no Rio Grande do Sul
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Produção de pimentão segue estável, mas calor preocupa produtores
O mais recente Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar indica que a produção de pimentão mantém ritmo regular na região administrativa de Lajeado. Em São Sebastião do Caí, os técnicos destacam que as lavouras apresentam bom desenvolvimento, mas o calor excessivo nos cultivos protegidos tem elevado o risco de doenças e infestações de pragas.
Entre os principais problemas observados estão casos de podridão-mole, além da incidência localizada de mosca-branca e ácaros, o que exige monitoramento constante e manejo integrado de pragas para evitar perdas na produção.
Oferta crescente deve pressionar valores de mercado
De acordo com o boletim da Emater, a oferta regional de pimentão deve aumentar nas próximas semanas, impulsionada pela entrada de produtos provenientes da Serra e pela expansão das áreas plantadas.
Com isso, o mercado pode enfrentar pressão sobre os preços, especialmente nas categorias mais comuns. Atualmente, a caixa de 10 quilos de pimentão colorido (amarelo ou vermelho) é vendida entre R$ 60,00 e R$ 140,00, dependendo da qualidade e da origem. Já o pimentão verde varia de R$ 40,00 a R$ 50,00, enquanto os frutos de menor calibre são comercializados entre R$ 30,00 e R$ 40,00.
Bom Princípio registra boa colheita e baixa incidência de pragas
No município de Bom Princípio, a colheita de pimentão está em pleno andamento, e os produtores relatam bom desenvolvimento dos frutos e baixo índice de pragas e doenças, segundo o informativo da Emater.
Na região, a caixa de 10 quilos do produto é vendida entre R$ 40,00 e R$ 45,00, com boa aceitação no mercado local.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio






