Doença de Gumboro: ameaça silenciosa que compromete a sanidade e rentabilidade da avicultura
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A Doença de Gumboro, também conhecida como Doença Infecciosa da Bursa (DIB), é uma das principais ameaças à avicultura industrial brasileira, reconhecida por sua eficiência produtiva. Altamente contagiosa e resistente, essa enfermidade viral atinge aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e reduzindo o desempenho zootécnico das granjas.
Causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, a doença se destaca por sua alta resistência ambiental, podendo permanecer ativa mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. O vírus afeta diretamente a bolsa de Fabricius, órgão responsável pela formação das células de defesa das aves, levando à imunossupressão severa e tornando os animais mais suscetíveis a outras infecções.
Impactos econômicos e produtivos da Doença de Gumboro
Além de comprometer a saúde das aves, a Gumboro causa prejuízos econômicos expressivos. Em muitos casos, os efeitos são subclínicos, ou seja, ocorrem sem manifestações evidentes, mas com impactos diretos no ganho de peso, conversão alimentar e qualidade dos ovos.
“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.
Em sistemas de alta densidade, como os das granjas industriais, o controle da imunossupressão é determinante para manter a competitividade da produção. Qualquer queda no desempenho representa perdas diretas de margem e eficiência para o produtor.
Sinais clínicos e subclínicos exigem atenção redobrada
Os sintomas clínicos mais comuns da Doença de Gumboro incluem depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Entretanto, é por meio da observação do desempenho produtivo — como redução na taxa de ganho de peso ou queda na qualidade dos ovos — que o produtor geralmente identifica a circulação subclínica do vírus.
“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.
Vacinação e manejo integrado são fundamentais na prevenção
O controle preventivo da Doença de Gumboro deve ser encarado como um investimento estratégico. A vacinação adequada e o acompanhamento técnico contínuo são essenciais para proteger os plantéis e preservar o desempenho produtivo.
Entre as soluções disponíveis, destaca-se a Poulvac® Procerta® HVT-IBD, vacina de vírus vivo congelado que atua contra as doenças de Marek e Gumboro. O imunizante pode ser aplicado de forma subcutânea ou in ovo, em ovos embrionados de galinhas saudáveis com 18 a 19 dias de idade, proporcionando proteção precoce e duradoura.
Sanidade é sinônimo de desempenho na avicultura moderna
Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte de um ciclo contínuo de cuidado com a sanidade avícola. A empresa ressalta que, em um cenário global cada vez mais competitivo, preservar a imunidade das aves é o alicerce da produtividade e da rentabilidade no setor.
“Sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é a base da produção avícola moderna”, conclui Muniz.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio






